sexta-feira, 30 de maio de 2008

A floração do meu cacto "mamilária"


Não podia deixar de partilhar esta beleza efémera (poucos dias) com os amigos e frequentadores da blogosfera

Depois de muitos dias na esperança, duma linda floração.





Finalmente aconteceu.


Até parece que mil sóis nasceram no meu jardim nestes cinzentos dias de Maio.


Um Bom Fim de Semana a todos os amigos, amigas e visitantes.



O Provérbio: "A beleza será sempre rainha."

domingo, 25 de maio de 2008

Proposta para a criação de um parque temático no Zambujal “Parque Fonte Seca - Gião”

De acordo com a Constituição da Republica Portuguesa no seu artigo 66.º (Ambiente e qualidade de vida) nós cidadãos temos o dever de defender o ambiente e participar na criação e desenvolvimento de parques, bem como classificar e proteger paisagens e sítios… ((alínea c) do nº 2 do mesmo artigo))


O Parque PROSEP em Cantanhede é um bom exemplo de que quando há vontade por parte das autarquias se pode fazer um parque mesmo que as condições não sejam as melhores.
Vejamos o Parque PROSEP de Cantanhede.



Cerca de 1,6 ha onde eucaliptos e mimosas predominam, situado na Zona industrial de Cantanhede. O parque é o rectangulo verde.

Enfaixado entre duas estradas paralelas separadas 40 metros uma da outra numa extensão de cerca de 400 metros, o Parque PROSEPE de Cantanhede é um eucaliptal com muitas mimosas ao qual a Cãmara Municipal de Cantanhede atribuiu um "estatuto especial" fazendo do eucaliptal um parque com direitos especiais.

Com uma pista de manutenção, parque de merendas e viveiros.

Sou crítico do facto de se dizer no cartaz que a arborização é com espécies autóctones, quando predominam eucaliptos (Eucalyptus globulus) cuja plantação está sujeita a legislação específica e acácias (Acacia dealbata) invasora e de plantação extremamente restrita, proibida por ser invasora, ambas as espécies de origem australiana logo, não autóctones, além de prejudiciais, não há rigor cientifico no cartaz o que é pedagogicamente incorrecto, quando tal informação tem como alvo principal, crianças e jovens.

Neste parque é pedido às pessoas que não façam barulho para não assustar os animais (coalas?) quando o parque se situa numa zona industrial, entre duas estradas, com trânsito frequente e com o barulho de oficinas a escassos metros, apetece-me dizer que este pedido é ridículo.

A única árvore autóctone que encontrei ali está excluída do parque é este sobreiro (Quercus suber).

Mesmo assim não sendo um bom exemplo de floresta autóctone para as crianças tem potencialidades que a autarquia com boa vontade tem aproveitado e divulgado apesar de pouco frequentado no que se me tem dado observar. Peço às autarquias uma vontade idêntica para a criação dum parque temático no Zambujal, com todas as condições para o ser.


Senão vejamos:

Parque Temático Fonte Seca – Gião do Zambujal

(condições e factos, que o tornam viável)

Que os nossos autarcas tenham vontade política de o fazer e de colaborarem com as populações

(Esta foto está à mesma escala da 1.ª foto do Parque PROSEPE)
Cerca de 80 mil metros quadrados de “terrenos comunais” sem descontinuidades em plena Reserva Ecológica Nacional. A vermelho terrenos comunais "baldios" e a amarelo terreno da ACRZ (Associação Cultural e Recreativa do Zambujal) ao serviço da comunidade.


Uma paisagem rara no mundo de afloramentos geológicos dos quais já se pediu a classificação.


Zona com valor cultural e pedagógico. Estratigrafia e paleontologia que apelamos para que não sejam destruídos.

Zona de grande biodiversidade, tanto de flora como de fauna onde as aves não precisam que lhes construam ninhos porque têm tudo o que necessitam para os fazer.

Zona com fontes de origem romana, nascentes, fosseis, plantas autóctones que fariam do parque um parque temático de grande interesse pedagógico além de lúdico.

Zona integrada em ambiente rural propício a caminhadas saudáveis por trilhos (carreiros) rústicos e pistas pedonais. Aqui é possível traçar pistas de manutenção com vários kilómetros de extenção.

Este parque aproveitaria de infra-estruturas desportivas, culturais e sociais construídas e a construir pela ACRZ no seu recinto desportivo do Monte Grande e integrado nesta proposta de projecto.

Numa primeira fase seria a delimitação, já pedida, da zona do parque, a população do Zambujal colabora. Os custos não serão grandes tendo em conta os benefícios para o Zambujal e para o Concelho nas mais diversas áreas sociais culturais e económicas.A partir da delimitação limpar o que a CMC permitiu que se depositasse naquela zona, resíduos de alcatrão resultante da obra de saneamento do Zambujal e Fornos
O provérbio: - "Quem tem esperança, tem paciência."

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Desculpa e Protesto

Desculpem a minha prolongada ausência, da blogosfera, mas por vezes a saúde também se retira por algum tempo, talvez precise de descansar do facto de, ser saúde nem sempre pode ser saudável para ela, já voltou e está comigo... coisas do coração.

Convido-vos a ler e a divulgar o protesto e também a ver e ler (será que fomos enganados?!!!)

Parece que a saúde do país também está ausente há muito tempo, na minha opinião há que fazer uma terapia de choque onde a "doença que pode cancro" é conhecida como sempre e historicamente há responsáveis, é preciso protestar contra o que nos parece mal . Enquanto o podemos fazer sem sanções maiores.

Será que esta coisa do petróleo tem a maozinha daquele que foi treinado e enriquecido, pelos States para ser um alto quadro do terrorismo contra a ocupação russa do Afganistão? É que ele vem dizendo que o ocidente nunca mais terá descanso, há "gente" especializada em tirar o descanso aos outros, apesar dizerem todos os dias que os vão eleminar, um desabafo meu... afinal quem é "Bin Laden"? Sabemos que foi um agente secreto...

O próximo post para a "ferroada" está no campo a crescer.




O provérbio:- "Não há ausentes sem culpas, nem presentes sem desculpas."

sábado, 17 de maio de 2008

CAÇOADA

Quinta-feira, Maio 15, 2008

INTERESSE PRIVADO VERSUS INTERESSE PÚBLICO

A Assembleia Municipal de Cantanhede aprovou, por unanimidade, a declaração de interesse público municipal do projecto do professor/advogado espanhol Matias Cortez. Em causa está a construção de uma moradia, na freguesia de Cadima, que integra uma biblioteca, um jardim com esculturas, um teatro aberto, uma residência para convidados das diversas palestras que pretende vir a realizar, entre outros aspectos. Segundo João Moura explicou na sessão, o professor que há alguns anos reside/frequenta a freguesia de Cadima, pretende realizar um projecto "inédito e de uma dimensão que não é habitual para um investimento privado". Neste projecto, que vai incluir uma biblioteca, o professor Matias Cortez pretende que a mesma seja, no futuro, "um espaço público". Além disso, a obra vai ainda incluir um teatro aberto e uma zona dedicada à exposição de esculturas, num projecto de arquitectura tradicional, semelhante a um pequeno palacete.

Professor com doutoramento em diversas universidades, Matias Cortez pertence ainda a um dos mais prestigiados consultórios de advogados de Espanha. No entanto, e depois de descobrir a freguesia do concelho de Cantanhede, optou por nela investir, pretendendo a ela trazer especialistas de diversas áreas para realizar palestras.

O projecto que deu entrada na autarquia de Cantanhede, foi concretizado por um arquitecto madrileno -"um dos mais conceituados professores da Universidade de Madrid"- e é considerado "muito importante para o concelho".

Segundo o técnico responsável pelo departamento de urbanismo da autarquia de Cantanhede, são 1700 metros quadrados para a residência, 500 metros quadrados para a piscina e 700 metros quadrados para a biblioteca. Este último equipamento vai estar dotado, segundo o técnico da câmara, de "soluções técnicas evoluídas no que diz respeito à luminosidade". Apesar de não ser conhecido o valor total do investimento, este deve ascender a cinco milhões de euros, e a declaração de interesse público municipal surgiu na sequência de ser necessário desafectar uma pequena parte do terreno da Reserva Agrícola Municipal.

Agora que o interesse público foi aprovado por unanimidade, resta esperar pelo início da obra. Todavia, na sessão de assembleia municipal João Moura esclareceu que a biblioteca vai ficar "recheada com um conjunto de obras valiosas", vai ser "frequentada por investigadores" e depois de assinado o protocolo com a autarquia "vai poder ser utilizada pelo público".

Transcrição integral da notícia publicada no "DIÁRIO AS BEIRAS" de 2 de Maio de 2008.
Depois de lida e relida a notícia, impõem-se os seguintes comentários:

1º- A câmara "esclarece". Esclarece sobre intenções de privados, estrangeiros, com interesses numa freguesia (Cadima) cuja actividade principal é a agricultura (daí o ter que declarar o interesse público da coisa, para poder subtrair uns poucos de milhares de metros quadrados à Reserva Agrícola).

2º- Esclarece que o investidor pretende que no futuro o empreendimento seja "um espaço público" aliás, como convém, por causa do subsídio.

3º- Esclarece que o investidor e o arquitecto são do melhor que há em Madrid (professor/doutor/advogado e professor/doutor/arquitecto) e por isso muito importantes para o concelho, aliás como nestas terras ainda se vive em subserviência aos títulos de doutores e engenheiros (veja-se o site da câmara: só o pessoal menor não tem título!), convém amedrontar um pouco a populaça.

4º- Ao invés, a câmara nunca esclareceu o que acontece com os baldios no Zambujal, lugar que curiosamente, pertence à mesma freguesia. A câmara possui dezenas de cartas que denunciam a prática de abusos de privados (e também de algumas empresas públicas) em terrenos públicos, alguns deles situados em plena R.E.N. (Reserva Ecológica Nacional). Possui também dezenas de requerimentos de munícipes a pedir a delimitação dos terrenos públicos administrados(?) pela câmara e que confrontam com propriedade desses próprios requerentes. A tudo isto, a câmara tem dito nada!

5º- A Associação Cultural e Recreativa do Zambujal, construíu um salão com dimensões inferiores às pretendidas, porque não podia "alargar-se" para a REN, mesmo sendo propriétaria do terreno.
6º- Conclusão:- Óh ti! Maria... venda-me meio litro de tremoços!- É pra já, senhor doutor... e por ser para si, vão por esta medida maior!

Publicada por Sifrónio em 15.5.08

Etiquetas: interesse público, municípios, obras públicas, RAN, REN, Serviço público

(Post roubado e aqui publicado com conhecimente do "Sifrónio") as hiperligações (links) neste post são da responsabilidade da "Ferroada".
Um à parte - disse á minha mãe, Lurdes, que o Luíz Pacheco dizia desta gente (os corruptos "vão todos prá puta que os pariu") e aminha mãe a Ti Lurdes disse-me não era assim, Carlos. Dizia-se assim. "Vão todos prá puta que vos há-de parir" é igual mas diferente, a diderença está "que os há-de parir" coisas do antes do 25 de Abril de 1974, que estão a voltar, ardilosamente, aí está o "lápiz azul" Linnndddooo.
É a saboderia popular a defender a corrupção, bem hajam os corruptos que tantas coisas, valores nos, subtraiem. Boas pessoas, mas que "vão prá puta que os há-de parir" mas há "putas que parem, onde estão os seus filhos".
Links relacionados
Baldios 1
Baldios 2
Baldios 3
Baldios 4
Baldios 5
Baldios 6
Classificação dos Afloramentos do Jurássico Carts ao Presidente da Junta de Freguesia (2006)
http://zambujal.blogspot.com/2008/03/carta-cmc-5-nov-2007.html

http://zambujal.blogspot.com/2008/03/carta-aos-candidatos-autrquicos-em-2005.html
http://zambujal.blogspot.com/2008/03/carta-cmc-fev-2007-terrenos-monte.html
http://zambujal.blogspot.com/2008/03/e-mail-cmc-sobre-destruio-de.html
http://zambujal.blogspot.com/2007/10/exposio-sobre-terrenos-pblicos-no.html
http://zambujal.blogspot.com/2008/03/ambiente-do-monte-grande-ao-so-gio-no.html

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Algumas flores dum "Jardim Gandarês"



O amigo Manel no seu Blog, nomeou, com saber e conhecimento, de "Jardim Gandarês", o que normalmente se chama de horta, quintal ou tão somente canteiro (alfobre), porque gostei que ao quintal o amigo Manel do Escoural, chamasse "Jardim Gandarês", procurei nele as flores que caracterizam e embelezam um jardim, "um jardim sem flores..." provando a justeza da nomeação, encontrei algumas flores (muitas mais haverá) no "Jardim Gandarês". E bem belas que partilho convosco, parece-me interessante o facto de poucas vezes reparar-mos na beleza que produz o nosso alimento.


Obrigado Manel, puseste-me a olhar de outra maneira o "couvenheiro".




A preparação do "Jardim Gandarês"


Num Jardim Gandarês, também floresce a paixão "Passiflora edulis"





Esta Flor dá a Ervilha "Pisum sativum (Fabaceae)"







Esta flor dá a Fava "Vicia faba"





Flor da couve (grelo) "Cynara Scolymus "





Flor do nabo (grelo) "Brasica rapa"




Esta flor dá a Laranja "Citrus sinensis"





Esta flor dá o Tomate "Lycopersicum esculentum"






Esta flor dá o Pepino "Cucumis sativus"






A flor da cebola "Allium cepa L."

Esta flor dá o Chícharo "Lathyrus cicera L."



Esta flor dá a Azeitona "Olea europaea"

Esta flor dá o Feijão "Phaseolus vulgaris L."



Esta flor dá a Pêra "Prunus communis"




Flor da Salsa "Petroselinum crispum"




Esta flor dá o Morango "Fragaria Vesca"





Flor da Batateira "Solanum tuberosum"



Num canto escondido estão as jóias, brincos de princesa, "Fuchsia magellanicase"


Vale a pena estarmos atentos às maravilhas, que antecedem os nossos gastronómicos prazeres.


Muito mais a descobrir...

(Os meus agrdecimentos a Fernanda Ferreira, José Ferreira, Teresa Pereira e Lurdes Rebola que tratam dos "Jardins" donde tirei as imagens.)

Bom Fim de Semana a todos os visitantes e amigos.




O provérbio:- "A beleza está nos olhos de quem a vê."

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Napoleão, amonites e incompetência






Quando Napoleão Bonaparte com o seu vitorioso exercito chegou às pirâmides de Gizé no Egipto dirigiu a palavra de comando aos seus soldados dizendo (pode ser verdade, que a maioria dos homens soldados não entendeu patavina) mas Napoleão gritou-lhes: “do alto dessas pirâmides, quarenta séculos de história vos contemplam” (Napoleão morreu exilado na ilha de Santa Helena).


O que são quatro mil anos comparados com os mais de cento e quarenta milhões de anos com que nos contemplam, estas amonites do Horst de Cantanhede (Rodelos/São Gião, Zambujal)?





Eram toneladas, que a Natureza num "trabalho" lento mas persistente ao longo de milhões de anos preservou para nós e vindouros.
No entanto gente incompetente, pensando o contrário, em meia dúzia de dias destruiu uma grande parte deste trabalho de milhões de anos. Vejam aqui, aqui e aqui o que os incompetentes fizeram para "ganharem" meia dúzia de hectares de terreno, quando para a eternidade à luz da "fé" um metro quadrado é suficiente se enterrado deitado, de pé é muito menos e se for x cremado como a mesma fé fez em tempos não precisa de terreno algum. A isto pode e deve chamar-se "incompetência moral", senhores "napoleonzitos"...

Tínhamos aqui no Concelho de Cantanhede, Freguesia de Cadima, lugar do Zambujal, um património paleontológico e cultural, raro no país e penso que as gerações futuras e as nossas crianças não merecem o que lhes estão a destruir, “gratuitamente”. O abuso também pode ter outras faces além das vulgarmente conhecidas, triste é que há responsáveis e impunes… quem pode decidir e corrigir sabe…Sabem que o que foi destruído em dias e que demorou milhões de anos a construir, pelo "burilar" da natureza em lentos mas constantes movimentos tectónicos, erosão de limpeza que trouxe ao nosso olhar a maravilha destes seres que viveram à mais de cento e quarenta milhões de anos. Será que os "napoleoezitos" moralmente incompetentes se acham tão (pequenos deuses), quase eternos?É de esperar que um dia classifiquem o que já foi destruído ambos com pompa e circunstância. Há muito tempo que quem decide e é competente está alertado.


E não precisa fazer mais, senão aplicar a lei, porque é competente...

É preciso que levantem o cú dos cadeirões dos gabinetes e vão ao terreno, para que não aprovem, impossibilidades como é o caso dum prédio urbano na Fonte Seca, Zambujal com mais de cem metros de comprimento com uma área bruta de 280m2 e que ainda tem uma casa (habitação legal?) de acordo com o estipulado no PDM (?) e regulamento do urbanismo (?) e ainda por cima o referido prédio recentemente licenciado (?) encontra-se na Reserva Ecológica Nacional sem que a CCDRC tenha conhecimento de tal... além de estar fora do sítio (local) descrito… parte do prédio ocupa "ilegalmente" terreno comunal, reagi no exercício da cidadania que me é solicitada.


Venham ver as amonites aos Rodelos, Zambujal e gritem bem alto, napoleoezitos, "posso mostrar-vos bom povo do Zambujal, aqui do alto da minha competência, 140 milhões de história natural"... "as nossas crianças terão aqui o que muitos gostariam de ter, um livro aberto e bem conservado de paleontologia, geologia e estratigrafia, além deste imenso parque (cerca de dez hectares, comprados "milhões de "eiros", com muito esforço por todos nós àqueles que outrora ocuparam ilegalmente, este mesmo espaço, hoje parque graças ao esforço e dedicação da autarquia ao bom povo do Zambujal), onde em ambiente natural e sem esforço maior podemos ver o percurso da mãe natureza na evolução da Terra, a nossa casa."...

Segundo o Professor Galopim de Carvalho e a Professora Helena Henriques me explicaram no que apreendi, esta parte que vemos (fossilizada) não é mais que uma pequena porção da mesma (amonite), a parte terminal do sistema excretor, intestino que resistiu por ter uma grande quantidade de "hematite" (Fe2 O3 ). Ferro, daí a sua cor ferrosa, a carcaça (carbonato de cálcio) era muito muito maior, cálcio (?) ou melhor calcário (CaCO3) que está incorporado na marga, pedra, daí o facto, demonstrado, que podemos respirar "parte do ar" que os dinossauros respiraram o tal (CO3) que fazia porte daquele ar que os dinossauros respiraram há milhões de anos e agora libertado do calcário formado então, através da dissolução do cálcário com ácido diluído em água . Não sei se me expliquei bem, mas entendi o suficiente para perceber a importância do que está em causa, obrigado professores Dr. Galopim de Carvalho e Dr.ª Helena Henriques.

Para melhores esclarecimentos e conhecimento, vão até (Universidade de Coimbra).

O provérbio:- "Se queres conhecer o futuro, olha para o passado."

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Ao meu amigo Rui Paulo mestre. Oscar Wilde





“A sociedade, tal como a estabelecemos, não tem lugar para mim, nem pode oferecer-me seja o que for.

Mas a natureza, cuja suave chuva cai por igual sobre justos e pecadores, terá cavidades nas rochas onde me possa esconder e vales secretos em cujo silêncio posso, finalmente, chorar sossegado.”

Oscar Wilde in "Salomé"

Oscar Wilde




O Provébio: - " Onde choram não cantes."

sábado, 10 de maio de 2008

Bom fim de semana, no "jardim da Fantasia", em felicidade

(O meu jardim à noite é fantástico e mágico)






A glícinia é hoje condomínio de nove ninhos. Três de "Linhaceira" de canto encantador na primavera, na "choca" inaugurados e com ovos, um de "carriça" faz inveja ao roxinol no seu trinado e canto, e dois de "Verdilhão" que verde cinzento e amarelo se confunde com o canário no seu canto e cor. Todos são livres, naturais e todos têm medo de mim (porque será)... Três estão estão em construção para que não se diga que há crise no sector...






A todos os visitantes de "Ferroada" um óptimo e muito feliz fim de semana.






(No entanto quero fazer uma denúncia: - As aves em causa (no referido condomínio, glícinea) não têm licença de Construção passada pelos serviços de urbanismo e construção da Câmara Municipal (burocratas, tecnocratas e amigos de tais "aves") e nem sequer loteamento legal para construção de habitação no concelho, na verdade não pagam IMI. Acuso-os de corrupção activa, na administração local, só assim podem construir sem que a fiscalização actue, (além disso roubam-me a palha (alimento do gado "proteínas", da colheita do ano anterior que tanta falta me faz... será que alguém é capaz de pôr fim a esta bandalheira?!!!). Tive resposta "é sabido por todos que estão disponibilizadas licenças de "caçadores" que eliminam estes prevaricadores, depois comprem uma "caçadeira" cartuchos com chumbo n.º8 (o melhor para estas aves) e depois actuem em conformidade, nós fechamos os olhos e pode demorar tempo (o projecto é de longo prazo) mas o seu problema será resolvido. Aí pague o IMI que reduzido será para que possa comprar DVD´s e CD´s vendidos na Autarquia com imagens, (filmes) e sons das aves que não queremos que incomodem o "QUERIDO" munícipe a não ser que deseje comprar tal incómodo. Ah… não se esqueça do IMI deste ano, senão adeus DVD´s e CD´s. Prometemos que as aves que invadiram a sua “sagrada” propriedade estarão sujeitas ás sanções previstas no Regulamento Municipal do Ambiente, e da Floresta… óptimo e muito feliz fim de semana.)


Por exemplo esta construção é dum Verdilhão. Pergunto:- Porque é que ele pode construir onde lhe apetece, sem licença, na RAN, na REN, outros passarões piodem fazer o mesmo e a maioria não pode e por construir onde lhe mandam (A LEI) têm que pagar impostos (IMI e outros) e estes passarinhos e os PASSARÕES (pobrezinhos) constóiem onde lhes apetece (e os deixam "apetitosamente") sem que as finanças os incomódem, (já viram algum passarão na gaiola, a pagar por isso?!!!)...


Convido-vos à fantasia e magia numa visita a um jardim fantástico para além dum espelho, descrito por Lewis Carroll in "Alice no País das Maravilhas". Leitura obrigatória a quem se enteressa por questões tipo "acordo ortográfico", linguagem e fantasia na magia da vida (estado de graça(?)).



O provérbio: - "A felicidade não depende dos acontecimentos exteriores, mas da maneira por que os tomamos."