segunda-feira, 7 de julho de 2008

Contos da Dona Terra

Um belo livro de contos para oferecer aos nossos jovens, mas que os adultos também devem ler



Integrado nos programas do Ano Internacional do Planeta Terra, por iniciativa da Comissão Nacional da UNESCO e com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, foi publicado (edição planeta terra) o livro, "Contos da Dona Terra", dirigido aos mais jovens com o objectivo de os sensibilizar a assumirem comportamentos e boas práticas ambientais em defesa do Planeta Terra que no livro conta a sua história de vida e de património, através de dez contos de que são autores três académicos.

Maria Helena Henriques, doutorada em Paleontologia e licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra onde lecciona Paleontologia e Estratigrafia, desde 1983 no Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia;



Maria José de Sá Miranda Moreno, Licenciada em Farmácia, doutorada e agregada em Química Farmacêutica e Fitoquímica da Universidade de Coimbra, onde lecciona, desde 1981, no Departamento de Química Farmacêutica da Faculdade de Farmácia;



António Marcos Galopim de Carvalho, Jubilado pela Universidade de Lisboa, tendo leccionado no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências, foi Director do Museu de História Natural (1993-2003)





Agradecimos aos autores pelos belos e didácticos contos que nos oferecem.

("O pior é o Homem", diz a Dona Terra. "É o hospede que mais dores de cabeça me dá", lamenta.

..."Foi quando descobriu os meus tesouros que este desatino começou", diz Dona terra com profunda trispeza.) pg 11 dos "Contos da Dona Dona Terra".

Pedras "burgau" pintadas com figuras do próprio livro e oferecidas aos autores.



À Doutora Helena Henriques que colaborou na formação do Museu da Pedra de Cantanhede, e com o qual continua a colaborar com Palestras, Workshops e Exposições. Colabora com pareceres e justificações cientificas no sentido de se classificarem como património de interesse municipal os "afloramentos do jurássico" no Gião, local que conhece bem e onde tem dado aulas práticas (de campo) de estratigrafia.


A Professora Doutora Helena Henriques tem-nos dado a conhecer o nosso Planeta Terra com numa abordagem sistémica para melhor compreendermos as dinâmicas do e no mesmo Planeta.

Estes afloramentos no Gião, estão a ser sistematicamente destruídos, aos protagonistas da destruição, faria basicamente bem, a leitura dos "Contos da Dona Terra".



À Doutora Maria José Moreno, autora de artigos de Educação em Ciências e Educação para o Desenvolvimento Sustentável, além de outros artigos científicos.



Ao Doutor Galopim de Carvalho que colaborou na fundação e formação do Museu da Pedra de Cantanhede ao qual vem com frequência proferir palestras e colaborar com exposições. Foi de grande sucesso a exposição sobre dinossáurios "Os Dinossáurios Regressam a Cantanhede" na qual estiveram expostas replicas dos seus fósseis.



O provérbio: - "Algum dia será de festa, na nossa terra"

5 comentários:

xistosa, josé torres disse...

Para ser sincero, já não ligo nada a questões ambientais.
Colocaram-me três recipientes para reciclar o lixo e sabe o que fazem?
Recolhem-no, em dias certos e depois misturam tudo, a LIPOR, que trata os resíduos sólidos é que escolhe ...
Isto até parece um país de malucos.
Mas não é caso virgem , pois em Vendas Novas, Alentejo e em Évora, fazem o mesmo.
Estes são casos que tenho conhecimento.
Aqui na LIPOR, foram professores e alunos que o verificaram pessoalmente, numa visita de estudo.

Quero lá saber se daqui a 20 anos há água ou vinho ou nem uma coisa nem outra ...

Ensinem mas é os nossos miúdos a sobreviver sem comer e sem beber, para daqui a uns anos, poderem andar mais uns tempos, se entretanto o planeta não expulsar todos ...

Gosto de ler, tudo menos banda desenhada ... não consigo com um olho ver os desenhos e com o outro ler ... Nunca gostei ...
Mas de resto leio tudo ... que mais não seja para ver a forma como se contam as histórias hoje.

Amigo Carlos Rebola

Veja a maneira de sobreviver ... que vai dar muito jeito.
Vai ver!!!

Carlos Rebola disse...

Amigo Xistosa
É triste mas é verdade, a separação do lixo, a recolha e a reciclagem são um grande negócio para determinadas empresas que ganham milhões por um trabalho que se comprometeram a fazer e não fazem (pelo menos bem feito) como se prova pelo que escreve. Este é um exemplo digno da "máfia ou camorra" napolitana que foi noticiado e com grande destaque sobre a recolha de lixo em Nápoles, um negócio "mafioso" acabaram por reconhecer (as autoridades de Itália).

Mas não podemos desistir de levantar a voz.
Amigo Xistosa nós sobreviveremos sempre, olhe amigo Xistosa eu por exemplo tenho sorte, no quintal tenho muitas beldroegas para o caldo, cardos, tenrinhos também, além dumas galinhitas poedeiras.
O plástico fica para as gerações futuras, hão-de arranjar maneira de se alimentarem dele, vai ser uma questão de necessidade. No Mindelo (Cabo Verde) vi cabras comer papel.

Um grande abraço
Carlos Rebola

Arsenio Mota disse...

Amigos:
Sim, temos de apostar sempre no futuro, o futuro que está sempre a acontecer porque o tempo é imparável. Temos de permanecer positivos. A celebrar, por exemplo, os belos burgaus que o Carlos Rebola alinda e recupera para conservar memórias e tempos.
Aqui, na zona da minha residência, acredito que a Lipor funciona (na recolha e tratamento dos lixos domésticos) razoavelmente bem. Não nos cansemos de reclamar, corrigir, sensibilizar, esclarecer. A nossa participação cívica não é apenas importante, é indispensável!
Abraço cordial.

Carlos Rebola disse...

Amigo Arsénio Mota

O nosso futuro depende daquilo que fizermos hoje, somos responsáveis pela herança que vamos deixar às gerações futuras, sermos responsabilizados pelo estado em que deixarmos esta "Aldeia Global" aos que de pleno direito a vão habitar. Os feitos do futuro são consequência das acções passadas e presentes, que futuro, estamos a construir? Será que aqueles que fizemos vir sem lhe pedir opinião ou permissão estão de acordo com que lhes estamos a preparar como futuro?

É como diz o amigo, com toda a razão, que partilho "A nossa participação cívica não é apenas importante, é indispensável!"

Um abraço amigo
Carlos Rebola

abelhinha disse...

"Como distinguiremos o que é bom no prazer do que é mau?
Ide, pois, aos vossos campos e pomares e, lá, aprendereis que o prazer da abelha é sugar o mel da flor,
Mas que o prazer da flor é entregar o mel à abelha.
Pois, para a abelha, uma flor é uma fonte de vida.
E para a flor, uma abelha é uma mensageira do amor.
E para ambas, a abelha e a flor, dar e receber prazer é uma necessidade e um êxtase."
KG
Bom fds
bzummzumm