Com o devido respeito ao Senhor Presidente da República, quando ele pede aos portugueses que "não baixem os braços" deve estar a referir-se àqueles portugueses que num esforço heróico e patriótico recebem por mês, tanto como dois mil trabalhadores (2000) em igual período.
Será que o Nosso Presidente da Repúbica se dirige àqueles que nunca fizeram outra coisa na vida senão trabalhar arduamente, havendo alguns que chegaram a pagar "braçal" um imposto devido ao Estado por terem dois braços de trabalho?
Penso que gente assim, a merecer o vencimento que auferem, só é possível porque produzem riqueza equivalente aos tais 2000 portugueses. Assim, se tivermos 50000 (cinquenta mil destes trabalhadores a valer cada um por dois mil) 0,5% da população portuguesa (dez milhões), isto equivale a 50.000x2000=100.000.000 (cem milhões) de trabalhadores produtivos, não haverá crise que nos atinja e o problema está resolvido. Já viram?
O crescimento será espectacular, os outros continuarão a comer a "sopita", não vão em futebois, feita do que produzem no quintal ou nas hortas urbanas, agora na moda, aumentando a poupança para que se paguem as dívidas.
Como faz o Tí Manel Rebelo exemplarmente com menos que 0,0005% do salário mensal dos "heróis da produção" que ganham mais de 2000 salários mínimos por mês.
Senhor Presidente da República o nosso povo não pode baixar os braços, porque é do seu trabalho que garantem a sua sobrevivência... e o povo não é suícida, o que pede é justiça na distribuição da riqueza que produz.
O provérbio: - "Da pobreza, tira o forte riqueza mais nobre" "
quinta-feira, 17 de julho de 2008
"não baixem os braços"
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14 comentários:
Nem tempo tenho de contar os desempregados, mas são mais de 500.000, QUINHEnTOS MIL.
Com tanto que há para fazer neste país, só há dinheiro para chorudos sanguessugas?
E a força braçal que elevou o país ao nível que vai decaíndo?
O Presidente, é um dos responsáveis pelo estado da vida nesta terra.
ESTEVE NO GOVERNO, (era o Chefe), NA ALTURA DOS MILHÕES E MILHÕES QUE NEM TINHAM TEMPO DE SEREM CONTADOS, QUE VINHAM DA CEE.
Quem não sabe governar uma casa, demite-se ... ou então gasta á tripa forra.
O que este está a fazer, (O Sócrates - é assim que os trato, com a intimidade com que me roubaram, na pensão de reforma, depois de estar já reformado. São o bando do Ali Babá, mas com muitos incorporados, que se juntaram aos 40 iniciais ...)
Teremos sorte se os espanhóis nos cortarem a água, que sempre negaram fazerem transvazes, mas todos os vimos, é só ir com atenção e nos anexarem ...
Passaremos a hablar el castellano!!
Um bom fim de semana.
Não sei se vou aparecer ... estou com a Net emprestada, porque vim fazer uma cura de águas do Loureiro, traçadas a Alvarinho, com a designação de Trajadura ...
Depois tenho que me bater por uma espetada mista de peixes, uns chocos com tinta, para encher a caneta e um polvo, tipo manteiga.
!Felizmente que há luar" e tenho os areais do Rio Minho, para de papo para o ar, conseguir a conjugação perfeita da terra com o paraíso ...
Um bom fim de semana.
Amigo José Torres
Um bom fim-de-semana por esse verde refrescante do Minho.
Os chocos sempre produziram aquela tinta, a sépia, nome derivado do nome científico do animal "Sepia orbignyana", com a qual temos muitos documentos escritos e desenhados que ilustram e descrevem a história da humanidade.
Quanto ao "não baixem os braços" o que se pede é uma afronta àqueles que toda a vida trabalharam quantas vezes sem a consciência do poder do seu trabalho, amigo se pensarmos que os que vivem do trabalho alheio entram em pânico quando um sector dos autênticos produtivos deste país ameaçam parar, é caso para perguntarmos porquê esse medo?
Bertol Brecht escreveu um poema que dá a resposta veja aqui (http://sol.sapo.pt/blogs/navegante55/archive/2006/09/21/Quem-faz-a-Hist_F300_ria_3F00_.aspx). Eles exigem aos seus assessores e têm mais de dez milhões que façam o que depois dizem ser os seus grandes feitos, só por isso têm medo que os tais dez milhões baixem os braços.
Quanto ao falar a língua mãe veja a crónica muito interessante de Arsénio Mota em
(http://arseniomota.blogspot.com/2008/06/praa-da-galiza.html)
Um grande abraço
Carlos Rebola
As minhas noites, são noites abertas,
É tempo que passo, em...compasso...
De espera ,feita...quimera...
de espera, feita... silêncio.
………………………………………..
FDS iluminado…
abraço
Olá Carlos,queria pedir-te um favor, é que quero comentar no blog do nosso amigo rato, Pasta de Recortes, e não consigo, não te importas de comunicar-lhe que entre no meu blog e me diga como posso fazer para aceder aos comentários?
Obrigada pela boleia..rsrsrs
abraço
Olá Fotografa
Obrigado pela visita e pelo poema, é bonito, e espero que não esperes muito nesse compasso e fantasia de silêncio...
O Rato fez uma “maldade” apagou o blog e todos os "nossos" comentários, penso que não foi obrigado a fazê-lo. Depois recomeçou-o, do zero, e nos primeiros dias podemos fazer comentários, eu fiz dois, mas agora é necessário um registo para os fazer, mas não sei como. Parece-me que o rato se “entocou”.
Abraço
Carlos Rebola
A expressão «não baixar os braços» é ambígua, parece-me, intencionalmente. Pois não é de um político? José Torres e Carlos Rebola, porém, entenderam-lhe bem o sentido real: «trabalhai prá frente, ó gente!» Mas é evidente que nunca se trabalhou tanto como na actualidade -- e tão barato! Já foram feitas comparações socio-económicas que focaram os anos do pós guerra até anos oitenta, que foi quando se estruturou, note-se, o agora tão destruído Estado- Previdência, ou seja, o regime de grandes benefícios sociais. direitos, férias e tempos livres, etc. E havia dinheiro, recursos para tudo! Pois agora não há. É preciso aumentar a produção, é preciso trabalhar mais, sempre mais, e por mais miserável paga. Vocês sabem bem para que mãos vão parar as «sobras extra», mas o povo ceguinho... o que saberá ele? Por isso temos de continuar a exigir a qualificação cultural do povo ceguinho como condição válida de desenvolvimento do país e único caminho viável para sairmos do atraso e... evitar a desgraça que José Torres prevê, a tal «anexação»...
Abraço cordial (e desculpem a extensão deste comentário) :-)
Caro amigo Arsénio Mota
Voltamos sempre ao mesmo mote "é condição necessária (sine quo non) a educação". É aqui que se deve, deveria, investir para que o país cresça integralmente em paralelo o reforço do estado social "Estado-Previdência" grande conquista da revolução francesa (1789 Liberté, Egalité, Fraternité), para que todos beneficiemos do progresso.
Está a ser destruído, sistematicamente, o que a humanidade construiu de bom e humano ao longo dos séculos e milénios, os princípios e valores desenvolvidos, por Homens sábios, hoje tão desprezados, marginalizados e quantas vezes amesquinhados e alvos de chacota.
Um grande abraço, obrigado pelo comentário que merece reflexão e também desejo que passe um bom Domingo junto das pessoas que lhe são queridas em Bustos.
Carlos Rebola
Com uma matemática destas até eu me sinto uma ricaça!!!
A verdade é que nunca se trabalhou tanto (horas) e se produziu tão pouco (qualidade).
Na raiz do problema está o ensino, cada vez pior. E o facilitismo dos exames (que a Milú nega!) não contribui em nada para a melhoria da situação.
Quem e como dar-lhe a volta é que não se sabe. Mas que a coisa tá preta, lá isso tá!
Bom Domingo.
Beijinhos
Mariazita
Antes do mais, esqueci-me de agradecer a referência que me faz.
Com a "conversa", acabei por me esquecer.
Como mais vale tarde, do que nunca, aqui fica o agradecimento que é devido.
Nem tudo será tão mau, se verificar aqui:
http://criativodegalochas.blogspot.com/2008_07_01_archive.html
vai descobrir que os nossos parlamentares estão bem classificados, nos ordenados que recebem.
Também tanto trabalho ...
Nem tudo é mau.
Também se pagam bem ...
Somos uns milhões a contribuir ... só é pena não haver pedras suficientes para escorraçar estes pilha-galinhas.
Amigo Carlos,
o Presidente da República, de vez em quando diz uma frase sem qualquer nexo, para vir na primeira página dos jornais e aparecer na televisão.
Os portugueses deviam ficar de braços bem levantados era quando fossem as eleições e não os baixarem sequer para "botar" a cruzinha no boletim de voto.
O que ele quer...sei eu...como diz o outro.
Bjs
Penso que o sr. presidente se refere a um assalto. Quando estamos a ser assaltados, os braços ficam ao alto, em sinal de "não dispares leva a carteira".
“A cantiga é uma arma…
e eu não sabia…
A cantiga é uma arma…
Contra a burguesia…
Tudo depende da raiva,
E da alegria!!!”…rsrs
Hoje é sexta feira…BFDS!!!
Abraço
Ah, como me revoltou essa frase do presidente, no exacto segundo em que a noticiaram, não me calei,barafustei, barafustei até deixar cair os braços exausta...é isso que aquela cambada toda pretende de nós...
Anestesiados até à medula, não há véu que se afaste nem verdade que se descortine, nem voz que se levante mais alto...isto já não vai a bem...
Abraço aberto a outro
BIA
BIA
Mais tarde, continuo as leituras!
Parabéns por este excelente trabalho de "socioantropologia" em defesa do Ambiente!
Deu-me umas ideias para um projecto de trabalho
BIA
Bia
Temos e devemos usar o nosso direito à indignação.
Mas o que realmente nos revolta é vermos que estão a tentar alienar-nos, e pior ainda é vermos qual é a solução, expô-la e os senhores do "nosso" destino não nos ligarem patavina, (só nos ligam quando precisam do "nosso" voto "a sua passagem para o poder") como que a dizer quem manda sou eu vocês são uns impotentes.
Isto é um logro que nos tentam impingir (os políticos que temos)porque no fundo eles sabem e têm medo desta "impotência" que a qualquer momento se pode manifestar na potência que realmente temos, o povo que lhes deu o poder o qual não respeitam, gente anónima (outra arma dos políticos, o voto não deveria ser secreto, para que cada um individualmente o pudesse retirar quando achasse que deveria fazê-lo) que confiou nas suas promessas, que hoje verificamos serem falsas.
Beijos
Carlos Rebola
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