segunda-feira, 31 de março de 2008

A população do Zambujal, colabora com as autarquias

As pessoas habitantes do Zambujal desde sempre colaboraram com as autarquias Junta de Freguesia e Câmara Municipal nas tarefas necessárias para a melhoria da qualidade de vida na aldeia e seu desenvolvimento. Sempre que a Câmara ou a Junta de Freguesia apresenta e explica um projecto para o lugar e a população concorda, expontaneamente se oferece para colaborar. Tem acontecido na construção de caminhos rurais, aconteceu na construção da estrada principal, na limpeza de fontes e logradouros, na plantação de árvores.
Foto de Arlindo Louro

Foto de Arlindo Louro
Foto de Arlindo Louro
Construção e reparação de caminhos rurais fotos acima

Limpeza do logradouro da Fonte Perto

Plantação de árvores

Limpeza da Fonte Seca

Pintura do depósito da Fonte Seca

As autarquias sempre tiveram um aliado no povo do Zambujal que não se manifesta só no momento do acto de votar.

O provérbio: - "Não é chefe quem teme ter colaboradores competentes."

sábado, 29 de março de 2008

Porque hoje é Sábado estou feliz

O meu quintal está pintado de Azul, Verde e Amarelo e estou contente. Desejo atodos os que visitam "Ferroada" muitas felicidades, alegria e amor porque hoje é Sábado e o meu quintal está florido entre as oliveiras...
O provérbio: - "Do sorriso da mulher nasceram as flores."

sexta-feira, 28 de março de 2008

A aldeia do Zambujal precisa dos seus baldios

As aldeias actualmente estão a crescer, o Zambujal na última década tem crescido muito em património construído e esta tendência mantém-se, basta ver as habitações que estão em construção. O aumento da população implica que existam áreas comuns a todos os habitantes, espaços verdes e de laser. Para uma melhor qualidade de vida das populações e se houvesse vontade e interesse de quem pode decidir, o Zambujal tem essas áreas comuns para tanto bastaria que as entidades administradoras das mesmas (autarquias), as preservassem como tais.

O último "calcamento" no Zambujal para actualização do cadastro matricial, realizou-se em 1964, e os terrenos comunais "baldios" foram inscritos na matriz rural da freguesia de Cadima, como é "norma comum para particulares?" estes terrenos têm uma área bem superior no terreno do que na matriz está descrita. No Zambujal são os seguintes:

Artigo n.º 18192 - Fonte Seca - 8240 m2

Artigo n.º 16715 - Chão do Pousio - 25500 m2

Artigo n.º 18181 - Monte Grande - 3500 m2

Artigo n.º 19216 - Casa do Louro - 70 m2

Artigo n.º 18488 - Poço do Vale - 2010 m2

Artigo n.º 17870 - Fonte - 770 m2

Artigo n.º 17892 - Almas - 280 m2

Artigo n.º 17350 - Marco - 770 m2

Artigo n.º 17359 - Marco - 1300 m2

Artigo n.º 19381 - Poço - 1370 m2

Artigo n.º 19372 - Coimbrão - 120 m2



Além dos terrenos entre Monte Grande e a Nascente dos Rodelos dum lado e doutro da "Estrada Real".



A CMC para construir 15 habitações sociais identificou muito bem um dos terrenos, dizendo que o terreno está inscrito no Serviço de Finanças em nome do Municipio, neste caso o Poço do Vale, ver o jornal "Boa Nova" de 31 de Janeiro de 2008, há outros nas mesmas circunstâncias (inscritos no Serviço de Finanças) e ocupados ilegalmente por particulares, a estes a CMC diz que não há nada a fazer. Estes e outros terrenos comunais foram objecto de solicitação à CMC para delimitação, o que nunca foi feito. Se a CMC não sabe localizar os terrenos, a população sabe e está disposta como sempre esteve a colaborar com ela.

O provérbio: - "A boca do ambicioso só fica cheia com a terra da sepultura."

quinta-feira, 27 de março de 2008

Hoje é o "Dia do Teatro"



O uso das máscaras na grécia antiga
"O uso da máscara como elemento cênico surgiu no teatro grego, por volta do século V a.C. O símbolo do teatro é uma alusão aos dois principais gêneros da época: a tragédia e a comédia. A primeira tratava de temas referentes à natureza humana, bem como o controle dos deuses sobre o destino dos homens, enquanto a última funcionava como um instrumento de crítica à política e sociedade atenienses. Durante um espetáculo, os atores trocavam de máscara inúmeras vezes, cada uma delas representava uma emoção ou um estado do personagem." Fonte

Teatro em Portugal
Gil Vicente(1465 – 1536?)
É considerado o fundador do teatro português, no século XVI. Este, na sua Farsa dos Almocreves, em 1526, fala do Brasil.
António Ferreira(Lisboa, 1528 – 1569)
Estudou em Coimbra e também foi o discípulo mais famoso de Sá de Miranda, tendo sido um dos impulsionadores da cultura renascentista em Portugal. Escreveu em 1587 a primeira tragédia do classicismo renascentista português, Castro, inspirada nos amores de D. Pedro I e D. Inês de Castro, traduzida para o inglês em 1597, e posteriormente, para o francês e o alemão.
D. José, rei de Portugal
Seguindo as instruções de seu pai, inaugurou em Lisboa, a 2 de Abril de 1755, o Teatro Real do Paço da Ribeira (no Terreiro do Paço), mais conhecido por Ópera do Tejo, situado junto ao rio do mesmo nome, num espaço entre os actuais Terreiro do Paço (Praça do Comércio) e Cais do Sodré. Seria a estrutura mais luxuosa e inovadora do género na Europa, que cairia totalmente por terra com o terrível Terramoto de 1755 e contando apenas sete meses de vida.
Almeida Garrett(Porto, 1799 – Lisboa, 1854)
Foi um proeminente escritor e dramaturgo romântico, que fundou o Conservatório Geral de Arte Dramática, edificou o Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa e organizou a Inspecção-Geral dos Teatros, revolucionando por completo a política cultural portuguesa a partir de 1836, no rescaldo das Guerras Liberais. Frei Luís de Sousa é a sua obra maior.
Outros
Já no século XX encontram-se grandes nomes da literatura portuguesa a escrever para teatro, como é o caso de Júlio Dantas, Raúl Brandão e José Régio.
Às portas da década de 1960, o contexto político fomentou uma nova literatura de intervenção, que se estendeu aos palcos através dos nomes de Bernardo Santareno, Luiz Francisco Rebello, José Cardoso Pires e Luís de Sttau Monteiro, que produziram grandes e intensas obras.Neste momento existe em Portugal um teatro que se renova constantemente e que prima pela sua abundante diversidade, apesar do fraco investimento por parte do Ministério da Cultura e das fracas condições com que a maior parte dos artistas ainda trabalha.
São vários os grupos que se têm destacado na cena contemporânea portuguesa: Casa Conveniente, Teatro Praga, Cão Solteiro, As Boas Raparigas, Teatro da Garagem, Teatro Meridional, Sensurround, Assédio e A Escola da Noite). Esses grupos têm renovado um panorama que até a década de 1990 era ainda dominado pelos encenadores carismáticos dos grupos independentes da década de 1970, como Luís Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia), João Mota (Comuna - Teatro de Pesquisa), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos) e Joaquim Benite (Companhia de Teatro de Almada), que são ainda detentores da maior parte dos subsídios atribuídos pelo Ministério da Cultura.
Destaca-se ainda as companhias de teatro que desenvolvem um trabalho de itinerância por todo o território do país, como são os casos do Teatro ACERT (Tondela), do Teatro da Serra do Montemuro (Castro Daire), o Grupo Cultural e Recreativo de Rossas (Arouca), Pim teatro (Évora), Urze-Teatro (Vila Real), Teatro das Beiras (Covilhã), Entretanto Teatro (Valongo), Teatro do Mar (Sines) entre outros. Estas companhias que trabalham com inúmeras dificuldades, em particular ao nível das condições técnicas, representam uma parte bastante reduzida do orçamento do Ministério da Cultura.Com grande divulgação encontra-se o Festival Alkantara, Festival de Almada, FITEI (Porto), Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia Maia e Citemor (Montemor-O-Velho), entre outros, que acolhem o que de melhor se faz em teatro em Portugal e no mundo inteiro.


Fonte - Wikipédia

O provérbio: - "Mais vale um tempestuosa liberdade, que uma tranquila escravidão."

quarta-feira, 26 de março de 2008

Glicínia, Wisteria sinensis (Fabaceae)




E a glicínia pintou de azul este cantinho do meu quintal.
Há quatro anos que é assim.
Prenúncio duma promessa em verde esperança.
O provébio: - "As palavras não proferidas são flores do silêncio."


terça-feira, 25 de março de 2008

Reserva Ecológica Nacional (REN) __Monte Grande - Zambujal


(40°17'57.72"N 8°37'24.49"W)


Nestes terrenos comunais (baldios) entulhos de obras publicas soterraram o que o regime legal da Reserva Ecológica Nacional deve proteger, um ecossistema peculiar.

O provérbio: - "Quando a ambição domina, cala-se a natureza."

segunda-feira, 24 de março de 2008

Sobreiro, Quercus suber, só e condenado

No novo recinto da feira de Cantanhede (a dos seis e vinte de cada mês) existe uma única árvore um sobreiro, quercus suber, jovem de bonita e bem formada copa.
Até parece, que ele ali está (salvo) por força da lei que a CMC deve cumprir e aqui cumpriu, este sobreiro é a prova de que não foi abatido.
O sobreiro está só naquele deserto escuro e pavimentado, mas se olharmos para o seu tronco junto da superfície vemos o que a segunda foto mostra...


Alguém que diga em que regulamento florestal, manual de silvicultura este procedimento está indicado. Pela força da lei foi preservado, mas pela incúria de alguém foi de seguida condenado, colocaram-lhe um garrote de impermeável alcatrão e bem apertado. Quem salvou o sobreiro como o vai regar e fertilizar, isto é tratar bem a árvore como mandam todas a regras? As da agricultura e silvicultura biológica por ventura, recomendam isto?...


Os serviços técnicos da CMC podem, "sem grandes custos financeiros", salvar este sobreiro e até arranjarem-lhe companhia…
O que se vê não devia acontecer nunca... naquele local.
Senhores técnicos agrários e silvicultores da CMC vejam se é possível fazer alguma coisinha para bem deste sobreiro que parece precisar de ajuda...
Há exemplos que ficam mal a quem os dá...

O provérbio: - "As árvores morrem de pé."

domingo, 23 de março de 2008

Páscoa

(Imagem) fonte

... "Conformem-se e não percam a esperança. Talvez a luz da floresta anuncie alguma aparição.
Benigna? Oxalá que sim.
A auréola dos santos é de prata e ouro como este esplendor.
Então, estamos quase a chegar.
Quando ultrapassarmos as árvores. E transpô--las sem um incêndio, só por milagre.
Quem falou em milagres? Olhem aquelas aves, lá em cima, imóveis sobre o mundo. Não pairam, não batem as asas. Estão apenas suspensas, porque Alguém as suspende.
Ou crucifica no tecto do céu.
Sinal de redenção?
Veremos, se ressuscitarem.
Enquanto os peregrinos (cabeças em fogo vol­tadas para o alto) discutem as aves brancas, a criança entra na floresta furtivamente. E, ouvindo as últimas frases, sorri.
Aleluia."...
Carlos de Oliveira in Finisterra
O provérbio: - "Para saber alguma coisa, seria necessário saber tudo."

sábado, 22 de março de 2008

Infra-estruturas do abastecimento de água ao abandono

Na zona colorida da foto seguinte existe uma caixa de protecção a Equipamentos (válvulas) da rede de adução que vêm do depósito de São Gião e abastece com água dos Olhos da Fervença os lugares de Zambujal e Fornos. ( 40°17'59.67"N 8°37'21.60"W)

A caixa encontra-se neste estado de abandono há vários anos tendo sido reportada à CMC (E-mail) esta situação sem qualquer resposta ou consequência prática no local. Na foto seguinte pode ver-se o estado em que se encontram as válvulas que "controlam" o abastecimento de água às populações de Fornos e Zambujal.
A tubagem, (adutora) do Zambujal, ainda de "fibrocimento, cimianto" e a dos Fornos em PVC e seus equipamentos de controle, estão assim à mercê de todo o tipo de más intenções, (sem segurança).
Em tempos (não muito longe) estas infra-estruturas estavam bem cuidadas e delimitadas (conduta "adutora" e caixas) por marcos colocados pela entidade responsável, esses marcos foram arrancado como documentam as fotos seguintes (procedimento contemplado no art.º 216 do Decreto-Lei n.º 48/95 de 15 de Março)


"- O areeiro não tinha dono. (Em teoria, claro, era o estado.) Deu-se a ocupação selvagem do solo...)" Carlos de Oliveira in Finisterra
O provérbio: - "A maior vingança é o desprezo."

sexta-feira, 21 de março de 2008

Porque hoje é o dia da poesia e da árvore

Poema EcolóGico

Ai flores, ai flores do verde pino …


- Ai flores, ai flores do verde pino,

se sabedes novas do meu amigo!

Ai Deus, e u é?


Ai flores, ai flores do verde ramo,

se sabedes novas do meu amado!

Ai Deus, e u é?


Se sabedes novas do meu amigo,

aquel que mentiu do que pôs comigo!

Ai Deus, e u é?


Se sabedes novas do meu amado,

aquel que mentiu do que mh´á jurado!

Ai Deus, e u é?


- Vós me preguntades polo voss´amado,

e eu ben vos digo que é san´e vivo.

Ai Deus, e u é?


Vós me preguntades polo voss´amado,

e eu ben vos digo que é viv´e sano.

Ai Deus, e u é?


E eu ben vos digo que é san´e vivo

e seerá vosc´ant´o prazo saído.

Ai Deus, e u é?


E eu ben vos digo que é viv´e sano

e seerá vosc´ant´o prazo passado.

Ai Deus, e u é?

Dom Dinis

O provérbio: - " Em pintura e poesia, não se admite mediania."

Dia mundial da Floresta e Dia da Árvore

Quercus faginea
"O maior carvalho saiu duma pequena bolota"
Por velhos caminhos se chega ao velho Carvalhal - Zambujal
É Dia Mundial da Floresta e Dia da Árvore

A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.
A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pala primeira vez a 9 de Março de 1913.
Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.
Fonte: ICN

quinta-feira, 20 de março de 2008

Primavera

Chegou a Primavera
e com ela as raras flores do Horst de Cantanhede
As mini orquídeas







E porque também há pastores no Horst e porque gosto do "Guardador de Rebanhos" que escrevia poemas, escolhi dois para patilhar, são de Albero Caeiro

Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se eu soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo se eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

Quando tornar a vir a Primavera

Quando tornar a vir a Primavera
Talvez já não me encontre vivo no mundo.
Gostava agora de poder julgar que a Primavera é gente
Para poder supor que ela choraria,
Vendo que perdera o seu único amigo.
Mas a Primavera nem sequer é uma coisa:
É uma maneira de dizer.
Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
Há novas flores, novas folhas verdes.
Há outros dias suaves.
Nada torna, nada se repete, porque tudo é real.
Alberto Caeiro
O provérbio: - "Março amoroso faz o ano formoso."

quarta-feira, 19 de março de 2008

Reflexão - "A Agenda 21 a águia e o passarinho"

Reflexão - "A águia e o passarinho"
Numa sessão solene, num dia 25 de Abril, no Salão Nobre dos "Paços do Concelho" ouvi discursos bons sobre escola e educação e ouvi o que disseram duas pessoas ambas com responsabilidades politicas no nosso município de Cantanhede, o que vou dizer tem-me martelado há quase um ano a cabeça, porquê? Vou tentar explicitar!...
Na referida sessão foi dada a palavras aos responsáveis dos grupos (partidários?) que constituem a Assembleia Municipal- Um primeiro Senhor falou que era necessário que a nível ambiental, se cumprisse no concelho o recomendado na Agenda 21.- Um segundo senhor contou a seguinte estória (budista julgo)* adaptada: Um dia a floresta estava em chamas e uma águia encontrou um passarinho atarefado e cansado de levar água no bico, que despejava sobre as chamas que devoravam a floresta. A águia perguntou ao passarinho "o que estás a fazer?" ao que o passarinho respondeu "estou a combater o fogo que consome a floresta!" ao que a águia replicou "então não vez que não consegues só com umas gotinhas de água?!" e o passarinho disse "se todos fizerem como eu conseguimos".
* neste sítio


O primeiro senhor teve alguns tímidos aplausos e foi considerado um esquecido porque lhe lembraram que a (Agenda 21) já era cumprida em Cantanhede há mais de dez anos, (os factos desmentem tal afirmação) claro que há excepções, pontualíssimas.



O senhor da estória "adaptada" recebeu uma enorme ovação e elogios.



E eu fiquei a pensar...

Atão, o primeiro senhor focou algo pertinente e viável, era preciso "cumprir as recomendações da Agenda 21" o segundo não disse nada víavel (não estou a ver apagarem-se fogos com águias e passarinhos) , mas com a pretensa "moral da estória" responsabilizou toda a gente (que não estivesse com o passarinho) se o fogo destruísse a floresta, suponho eu.



Nesta estória da “floresta a arder” ou de tudo o que é susceptível de arder, ainda me permito pensar nésciamente, que só antigamente é que os animais falavam, no entanto duvido, que mesmo nessa era dourada, os passarinhos se chegassem à fala com as águias. Hoje tenho a certeza as águias já não falam com os passarinhos, comem-nos!..., enquanto a floresta arde. Mas se por ventura, algum motivo (chuvisco ou outro motivo, que até podem ser outros "passarinhos") extingue o fogo, sempre aparece a águia com o passarinho na barriga a dizer pela boca de "outros": - "aqui está quem apagou o fogo" se o contrário acontecer, a floresta arde… a sentença já fora dada, todos foram responsáveis.
Se quem tem a responsabilidade a dividir por todos, com que responsabilidade fica? Esta (a resposabilidade) é algo copiosamente distribuído por todos... é o que penso...

Atenção "passarinhos" o dia da floresta vem aí e a Primavera está a chegar e com ela muito sol, cores, ninhos, flores e romance.
O provébio "Ave de rapina não canta"

terça-feira, 18 de março de 2008

Blog do Manel

Não é só para os lados do Zambujal que estas coisas acontecem

A lição do passado no mesmo sítio

"Adenda de 20-03-2008.Ontem, pelas 19 horas, uma equipa de trabalho retirava o entulho com a ajuda de uma máquina pá carregadora. Um camião semi-reboque estava preparado para mudar o entulho para outro local. (Manel)"
O provérbio: - "De pequeninos grãos se fazem grandes montes"

PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS RELATIVAS AO PERFIL DA PASSAGEM JURÁSSICO INFERIOR-MÉDIO DE S. GIÃO (CANTANHEDE)

Para quem quiser saber mais alguma coisa sobre estes solos e locais, aqui têm alguma bibliografia compilada e facultada pela Senhora Prof. Doutora Maria Helena Paiva Henriques do Departamento de Ciências da Terra - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra



HENRIQUES, M. H. P. (1992) - "Biostratigrafia e Paleontologia (Ammonoidea) do Aaleniano em Portugal (Sector Setentrional da Bacia Lusitaniana)", Tese Dout., Univ. Coimbra, I.N.I.C., 301p., Figs.1.1 - 2.33, Ests.1-7.

HENRIQUES, M. H. (1995) - "Les faunes d'ammonites de l'Aalénien Portugais: composition et implications paleobiogéographiques" In M. GAYET & B. COURTINAT (ed.): First European Paleontological Congress, Lyon 1993, Geobios, Lyon, M. S. nº 18, pp. 229-235, 4 fig., 1 pl..

HENRIQUES, M. H., LINARES, A., SANDOVAL, J. & URETA, M. S. (1996) - "The Aalenian in the Iberia (Betic, Lusitanian and Iberian Basins)", in A. C. Riccardi (ed.) "Advances in Jurassic Research", GeoResearch Forum, Transtec Pub., Zurich, Vol. 1-2, pp. 139-150.

SANDOVAL, J., HENRIQUES, M. H., URETA, S., GOY, A. & RIVAS, P. (2001) – “The Lias/Dogger boundary in Iberia: Betic and Iberian cordilleras and Lusitanian basin”, Bull. Soc. géol. France, t. 172, nº4, pp. 387-395.

GOY, A., HENRIQUES, M. H., SANDOVAL, J. & URETA, S. (2000) - "Stratigraphic events at the Lias-Dogger boundary in Iberia: Betic and Iberian Cordilleras and Lusitanian Basin", "Les événements du passage Lias-Dogger", Séance spécialisée de la Societé Géologique de France, du Comité Français de Stratigraphie e da Association des Géologues du Sud-Ouest, Toulouse (França), Strata, série 1 - vol. 10, pp. 133-136.

HENRIQUES, M. H. (2000) - "Biostratigraphie (Ammonoidea) du passage Lias-Dogger dans le Bassin Lusitanien: la coupe de S. Gião (Portugal)", "Les événements du passage Lias-Dogger", Séance spécialisée de la Societé Géologique de France, du Comité Français de Stratigraphie e da Association des Géologues du Sud-Ouest, Toulouse (França), Strata, série 1 - vol. 10, pp. 31-35.
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O provérbio: - "Do trabalho e da experiência, aprendeu o homem a ciência."

A floresta do futuro cartografado? 4.º Passo




O 4.º dos quatro passos para se ter uma frondosa floresta autóctone


Após o secreto repouso referido no passo anterior, a “mãe natureza” já pode descansar, a parte mais difícil foi consumada, nenhum humano interrompeu o processo importantíssimo da preparação do solo, que claro não tem nada a ver com o determinado nos Regulamentos do Ambiente e Floresta.
É então que se dá o “milagre” naturalmente, espontaneamente e alinhadamente, começam a surgir as tão almejadas plantinhas autóctones (eucalytptus, cupressus sp) que irão formar a esperada e certa, frondosa floresta.








Veja-se, uma dessas frondosas florestas em desenvolvimento na foto seguinte, que decerto vai ser digna de “foros em carta” que irá referir a grande aptidão para a floresta, das margas de São Gião, que formavam afloramentos que não serviam para nada, a não ser como sala de aula sem quaisquer condições para alunos e professores.




Será que esta "floresta autóctone" aqui no "Horst de Cantanhede" está vermelha de vergonha, por ser tão priviligiada em relação ao pinhal gandarês por exemplo? É que não existem no mundo muitas florestas com o privilégio de crescerem em afloramentos do jurássico tão férteis em fósseis. Esta é uma brincadeira que retrata uma triste realidade. Foi preciso chegar o século XXI, o século da informação (não conhecimento) para se destruir gratuitamente o que permaneceu protegido ao cuidado da Mãe Natureza e dos nossos iletrados mas sábios antepassados. Vem agora o Vaticano dizer que casos como este são pecados?!, (mortais é quase certo), basta juntar todos os pequenos casos locais como estes para se prever o efeito dessa soma sinérgica.




Isto até parece surreal, mas é uma amostra da dolorosa realidade, o que se tem destruído impunemente, nesta zona, que era suposto estar protegida, pelo regime legal estipulado para a Reserva Ecológica Nacional a que está afecta esta área.




O desfile continua e é preciso dizer "O rei vai nu". É preciso encontrar a criança de proferiu a verdadeira frase e foi um bom ministro. Ou será que se acabaram as histórias de encantar? Morreram ou suicidaram todos os "Hans Christian Andersen"?
Esta e outras situações nesta zona da Reserva Ecológica Nacinal têm sido reportadas há varios anos à CMC (E-mail) e seus elementos.


O provérbio: - "A fortuna, a alguns dá muito, mas a ninguém dá bastante."

Reflexão - "Cartas"

Reflexão - "Cartas"
Temos uma carta arqueológica, está para breve uma carta da educação, está tratada uma carta da floresta, nesta linha teremos uma carta geológica, uma carta da paleontologia, uma carta da vinha, uma carta da água, uma carta da casa gandareza, uma carta marialva da história e por aí fora.
Aquela que actualmente podemos ter na mão e folhear é a "Carta Arqueológica do Concelho de Cantanhede" de Carlos Manuel Simões Cruz, um estudo exaustivo e digno. Mas se tiverem a curiosidade ou necessidade (porque também há quem a tenha), de ir aos sítios referenciados, fica na maioria dos casos, desiludido e defraudado no sentir, nem uma simples referência in situ do que está na carta. Experimente como exemplos "Pardieiros" em (40º 19´03´´N 8º 32´50´´W), "Pelício" em (40º 18´43´´N 8º 38´04´´W), "Monte Salgado" em (40º 17´37´´N 8º 37´48´´W) e para não ser maçador "Fonte do Rodêlo" em 40º 18´03´´N 8º 37´28´´W). Esta situação não diminui em nada o autor da referida “Carta Arqueológica” que fez o seu trabalho e bem.
É possível que no toca à floresta e à vinha estas sejam visíveis durante algum tempo porque são as gentes do povo a tratar delas, quanto ao resto... só nas cartas, e cartas "quem as não tem?" sítios nem tanto... Julgo que não ficava mal uma referência, pequena que fosse para ficarmos a saber algo naquele sítio e porque mereceu ser descrito na "Carta Arqueológica"







O que diz Álvaro de Campos sobre Cartas







Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

O provérbio: - "O que hoje parece, amanhã perece."

segunda-feira, 17 de março de 2008

A floresta do futuro cartografado? 3.º Passo

O 3.º dos quatro passos para se ter uma frondosa floresta autóctone

O terreno é deixado secretamente a repousar não vá algum humano interromper todo o processo, que deve continuar secreto, sob pena de grandes prejuízos naturais.




A “mãe natureza”, após a correcta preparação do terreno, naturalmente fértil devido à quantidade de excrementos deixados pelos caracóis (ammonites) há mais de cem milhões de anos, e seus corpos, como se pode ver nas fotos seguintes, espera em segredo, como se nada fosse. A CMC sabe?
"Os peregrinos (e o seu gado) parados na orla da floresta, onde o cascalho dos fósseis miudos é mais denso. Não se aventuram entre as árvores."... (Carlos de Oliveira in Finisterra)


A prova evidente, da fertilidade destes terrenos, é, como se pode ver nestas fotos. A presença desta enorme quantidade de matéria orgânica, de boa qualidade senão não durava os mais de 140 milhões de anos, que faz inveja ao "Museu da Pedra", tão necessária ao saudável desenvolvimento da futura floresta autóctone, estes "gastrópodes", ammonites, são a garantia da manutenção dum ecossistema, essencial à sustentabilidade económica da mais que certa floresta autóctone. Cartografável, isto é, posta em carta.




Segue-se o passo seguinte, o 4º. Como ninguém reparou ou se intrometeu no processo a "mãe natureza" aguarda que espontaneamente e com rapidez surjam as autóctones plantas que irão no futuro formar a almejada floresta frondosa e cartografável.
O provérbio: - "A palavra e a pedra solta, não têm volta."

Reflexão - "Mudança de paradigma energético"

Reflexão - "Mudança de paradigma energético"

A propósito duma mensagem em "Pasta-de-Recortes" o "O burro" recordei-me duma discussão, numa noite de dissertação “cientifica”, a bordo duma "casca de noz" intrusa no "Reino de Neptuno" e que versava o seguinte tema "Que proveito devemos tirar da merda que se faz no mundo?" a tertúlia incluía o amigo Serra o homem que estava sempre no limite da "massa crítica" homem que amassava as ideias, as deixava levedar, e que depois de crescidas as colocava na praça com um tamanho difícil de diminuição. Mas voltando à merda, na minha terra e quase em todos os lugares, merda é uma palavra que não se deveria dizer porque é "asneira" palavra de má educação, no entanto merda é aquilo que todos fazemos todos os dias, salvo os que têm problemas de transito intestinal, isto os que cagam duro, porque também há os que cagam de "esguicho" sem hora marcada, também os diariamente certinhos. Rápidos ou de vagar, sob pena de não existirmos todos temos de cagar e na minha terra e penso que em qualquer outra é merda, que todos cagamos. Educadamente, com o conhecido e frágil brilho de verniz, há quem diga que não cagamos, defecamos, evacuamos e a merda que defecamos, cagamos não é merda, são fezes, modernamente resíduos sólidos humanos (naturais, biológicos como os outros produtos assim designados).
Mas.Sejam quais forem os substantivos dados à coisa, nós a bordo da tal "casca de nós" considerávamos que o significante era merda simplesmente e pronto.
E surgiu a …

1.ª Pergunta - Sabem quanta merda a humanidade produz por dia?Os cálculos a partir do pressuposto de que cada um produzia +/- 100 gr por dia, resultaram em números astronómicos, quem tiver pachorra faça as contas, nós achámos interessante e surgiu a …

2.ª Pergunta - Esta quantidade de merda transformada em energia tipo “biodisel” “gás natural” (termos hodiernos) quanto daria?Novos cálculos e novamente números surpreendentes e ainda mais astronómicos.

Então chegou-se à seguinte conclusão, estavamos nos anos 90.

Se toda a merda que a humanidade produz por dia for aproveitada, teremos energia mais que suficiente e renovável para sempre, matéria prima nunca irá faltar. E acima de tudo democrático e participativo, pois no contexto referido todos sem excepção fazemos merda.

É claro que é licito pensar hoje, que o gestor de tal energia digo merda, iria querer controlar o mercado livre e económico, para melhorar os resultados (ter maiores lucros) encarecendo-a (a energia da merda) limitando a produção através da fome, estaremos no caminho? Será que já registaram a patente do processo de produção?

O provérbio: - "O estudo é o alimento dos moços e a consolação dos velhos."

domingo, 16 de março de 2008

A floresta do futuro cartografado? 2º Passo

O 2.º dos quatro passos para se ter uma frondosa floresta autóctone

Aguarda-se que naturalmente o processo de preparação do solo se inicie melhorando a granulometria permeabilidade (partindo-lhe a casca) e drenagem do mesmo. Como documenta a foto seguinte. A mãe natureza inicia este processo no mais dos profundos segredos e por isso “ninguém” sabe como tal acontece. Nem a CMC sabe?
O processo é tão secreto que, mesmo uma vigilância apertada, nada detecta, isto é incrível!!!...
Os processos utilizados pela “mãe natureza” podem ser diversos, mas sempre secretos.





Veja-se o diferente processo usado na foto seguinte.




" ... Pior ainda: vagas de arrepios ondeiam o cordeiro, e os traços (claro) ficaram trémulos, a paisagem cheia de rugas..." Carlos de Oliveira in Finisterra

Segue-se o passo seguinte, o 3º. A "mãe natureza" espera que ninguém repare no que se está a fazer.

O provébio: - "O que a Natureza dá a enxada o tira."

Reflexão - "Não metam política nisto"

É muito frequente ouvir-se dos cidadãos a frase do título "Não metam política nisto".O que quer dizer "se metem aqui a política está tudo estragado".O que quer dizer que os cidadãos pensam que a política estraga.A política é feita pelos seus profissionais, os políticos.Pergunta lógica "porque continuamos a eleger políticos para nos governarem e decidirem por nós"? Para estragar?!Somos masoquistas ou papalvos enganados por "políticos" disfarçados de "desportistas", "cientistas" ou "praticantes da política"?Isto localmente, também e muito autarquicamente, claro!

O provérbio: - "Quem em caça, política, guerra e amores se meter, não sairá quando quiser."

sábado, 15 de março de 2008

A floresta do futuro cartografado? 1.º Passo

O 1.º dos quatro passos para se ter uma frondosa floresta autóctone

A “mãe natureza” escolhe para implantar uma floresta de qualidade e sustentável, autóctone e frondosa, um terreno fértil e de preferência situado em zona protegida (REN) para futura exploração turística (pois a “mãe natureza” está a aprender as lições do “sábio silvicultor”).
As fotos seguintes mostram as qualidades morfológicas dum bom solo (Afloramentos do Jurássico ricos em fósseis, ammonites, do mesmo período) que a prática atestou como óptimo, para se atingirem os objectivos propostos: - uma floresta de qualidade povoada de espécies autóctones aumentando assim a tão necessária biodiversidade. Os passos seguintes vão demonstrá-lo.
Este campo de ensaios e experiências piloto de óptimos resultados situa-se no Horst de Cantanhede, perto do alto de S. Gião junto da Estrada Real (Zambujal/Lemede/logadrão)
( 40°18'13.59"N 8°37'11.63"W)





A faixa de terreno entre a estrada e a já formada floresta autóctone é perfeita para o efeito e por isso foi escolhida para a futura floresta, que decerto será frondosa, como se adivinha pelas características do terreno observadas na foto seguinte. E a CMC?


"Vamos ao trabalho. Tragam-me um cordeiro, faz favor. E não se esqueça: tosquiado." (Carlos de Oliveira in Finisterra)

Aqui na orla da floresta as dunas eram de pedra... e como o cordeiro, peladas "tosquiadas".

Segue-se o passo seguinte, o 2º, a mãe natureza inicia a preparação do terreno

O provérbio: - "Mais vale lavrar o nosso ao longe, que o alheio ao perto."

quinta-feira, 13 de março de 2008

Descida aos infernos, Carlos de Oliveira


18
Rios envenenados
arrastarão do alto
os pastores e os gados
cantando pela treva
as éclogas da loucura.

E soltas de repente
as cobras que em meu sangue aqueço,
pecados libertadores
ou línguas de serpente,
rolarão pelas águas do futuro
como o dilúvio negro
ou como o fogo escuro.
(Carlos de Oliveira)

O provérbio: - "Ano de pouco pasto, de muito rasto."

quarta-feira, 12 de março de 2008

Ainda há pastores no Horst







( 40°18'8.00"N 8°37'15.97"W)
A Pastorícia no Horst de Cantanhede onde o pasto é fertilizado nos baldios dos Rodelos e margas de S. Gião com entulho lixo e alcatrão da EM 586 tudo biológico, não fosse aqui Reserva Ecológica Nacional.
O provérbio: - "Caminho trilhado não cria erva."

terça-feira, 11 de março de 2008

As nascentes e fontes no Zambujal ao abandono

"Pedido ao Presidente da Junta de Freguesia"




De: Carlos Rebola 3 de maio de 2007 18:04
Para: geral@freguesiacadima.com



Senhor Presidenteda Junta de Freguesia de Cadima



O ano passado a Junta de Freguesia comprometeu-se a beneficiar as fontes públicas do Zambujal, principalmente a dos Rodelos, esta referenciada na página 47 da Carta Arqueológica do Concelho de Cantanhede de CarlosManuel Simões Cruz. Hoje vi o que as fotos documentam.- O logradouro encontra-se lavrado- A fonte própriamente dita está uma lástima- Há embalagens de pesticidas junto da fonte que com a nascente cem metros acima são a origem mais a nascente da vala da Taboeira. Esta fonte poderia fazer parte dum roteiro turistico geológico/paleontológico.



Peço a vossa atenção




Com os melhores cumprimentos

Carlos Rebola










Este é o estado em que se encontra a fonte dos Rodelos, uma das quatro fontes do Zambujal talvez de origem romana (perto do monte Salgado onde provavelmente existiu uma Villa romana) a saber: - Fonte Seca, Fonte Perto, Fonte dos Rodelos e nascente dos Rodelos, estas fontes deram de beber às gentes, gado e terras do Zambujal e em anos de seca às gentes e gado de Vila Nova, Outil e Fornos.



É caso para dizer "vão-se os dedos mas fiquem os aneis" (aneis = "cartas municipais de ...")


Em 2003 ainda se podia ver uma lage de cobertura e uma parede lateral...

A fonte dos Rodelos está descrita assim na Carta Arqueológica do Concelho de Cantanhede:



"20 - Fonte do Rodêlo [22]
1. Fonte
Cronologia: Indeterminada
Lugar: Casal de Cadima; Freguesia: Cadima
(Coordenadas: 40° 18' 03" N / 8° 37' 28'' W; Alt = 100 m; CMP: 218
Acesso: Pelo estrada municipal que de Lemede dá acesso a Burgos. Aí, cortar para o caminho carreteiro, que vai directo a
Rodêlo.
v
2. Geomorfologia: Vasto aplanamento na base da vertente sudoeste de S. Gião.Substrato rochoso: Margas calcárias de S. Gião (f. 19ª -1:50.000).Hidrologia: Zona de nascentes de linhas de água que alimentam a vala da Taboeira.Cobertura vegetal: Zona de agrícola e de vinha.
3. Trata-se de uma fonte primitivamente coberta por lajes, das quais ainda se conserva uma in situ. Esta fonte teria paredesde alvenaria com cerca de 3 m de profundidade e uma escada lajeada pelo lado norte. Estaria associada a vestígios de épocaromana, segundo as populações locais. Não conseguimos confirmar esta hipótese. A pouco mais de 500 metros, para sul, ficao sítio romano do Monte Salgado.
4. Depósito do espólio: desconhecido.
5. INÉDITO; ENDOVÉLICO: CNS 18564."




Carlos Manuel Simões Marques in CARTA ARQUEOLÓGICA DO CONCELHO DE CANTANHEDE pg.47





"Fonte: LusiGlob - O Portal Geográfico de Portugal (http://lusiglob.logicacmg.com)”



Nesta imagem vê-se onde nasce aqui nos afloramentos de S. Gião, Zambujal a Vala da Taboeira, que alimenta a "Barrinha de Mira" cujas águas vão juntar-se ao Vouga para desaguarem no Atlantico em Aveiro. Também por isto o que de mau aqui se fizer vai-se reflectir por todo este caminho.





E a nascente da Vala da Taboeira que podia contar uma bonita história às nossas crianças está assim, como documenta a foto acima. ( 40°17'59.93"N 8°37'22.08"W)





Nesta vista do Google Earth estão marcados alguns pontos que se fossem respeitados dignificados e principalmente, preservados poderiam vir, a tornar-se um roteiro temático e pluridisciplinar.





Esta é a "Fonte Perto" idêntica ao que foi a "Fonte dos Rodelos" e também idêntica à "Fonte Seca" coberta desde 1936.



Todas elas bem perto do Monte Salgado (ver pág. 52 da Carta Arqueológica do Concelho de Cantanhede) onde nos anos noventa foram encontrados vestígios arqueológicos e sobre eles plantada uma vinha.

Provavelmente esta zona do Horst de Cantanhede foi povoada desde tempos pré históricos (ver pg 54 da Carta Arqueológica do Concelho de Cantanhede)

O provébio: - "A água é o sangue da terra."