(40°18'9.17"N 8°37'15.24"W)
Aqui no sítio dos "Rodelos ou Oliveira da Pacheca" perto de São Gião uma paisagem que a mãe Natureza levou milhões de anos a "esculpir" está a ser destruída sem que as autarquias, (que até dão imagem de cultas) se importem apesar de conhecerem. Foi há cerca de 140 milhões de anos que estas margas se começaram a formar lentamente a partir de lamas argilosas cheias de crustácios marinhos, emergiram do mar. No centro da foto é visivel uma "ammonite" que se reproduz na foto a seguir.
Esta é uma das muitas ammonites que aqui se viam à superfície, sem necessidade de partir pedra. Um património cultural e pedagógico que as gerações futuras poderiam usufruir não fosse a mesquinhês, a ignorância e o desprezo que alguns, incluindo politicos, pelo nosso património natural e cultural.
Esta é uma bela amonite, quando criança chamávamos-lhes "caracóis de pedra" a origem do termo amonite vem do facto de estas serem parecidas com chifre de carneiro, o deus Amon dos antigos egípcios tinha cabeça de carneiro. Daí Amonite.
Este manancial de abundância de vida fossilizada corre o risco de ser destruida como já aconteceu aqui em plena Reserva Ecológica Nacional que foram cobertos com resíduos de alcatrão (hidrocarbonetos) referenciados na LER (lista europeia de resíduos) como perigosos, (17 03 01 e 17 03 03). Um aquífero contaminado com estas substâncias pode levar mais de mil anos a regenerar-se, (os aquíferos não têm arejamento, são depósitos suterraneos de águas pouco movimentadas, que sobem à superfície em exsurgências como os "olhos da Fervença".)
Esta é uma bela amonite, quando criança chamávamos-lhes "caracóis de pedra" a origem do termo amonite vem do facto de estas serem parecidas com chifre de carneiro, o deus Amon dos antigos egípcios tinha cabeça de carneiro. Daí Amonite.
O provérbio: - "Ninguém é rei na sua terra."
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