quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Energia em Sinfonia

Mais uma aventura em livro sobre as forças da natureza, em sinfonia afinadinha que devemos ter cuidado em não desafinar com o nosso ruído e permanente distúrbio. O Sol e o vento devem ser aproveitados tamb+em pra produzir energia, da qual a nossa sociedade é tão ávida.
Apresentação da Professora Dr.ª Mariaa Helena Henriques, amiga de Cantanhede e impulsionadora do Museu da Pedra além de grande defensora da preservação do que resta da paleontologia e estratigrafia superficial do Gião, cuja destruição o "Ferroada" tem denunciado

O livro "Energia em Sinfonia" da Autoria de Maria Helena Henriques e Maria José Moreno é ilustrado por Maria Campos. Um livro dirigido ás Crianças que todos devemos ler. O "pé de Vento na Lixeira" também é um belíssimo livro sobre ambiente e reciclagem das mesmas autoras.





A Capa do livro

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Faleceu o Ti "Antoino Moleiro" - Viva o Ti António Taboeira



Em Março deste ano o Ti António Taboeira no Centro Social de Cadima, onde passava os seus dias, deliciou-nos com a sua arte musical.

No Zambujal, onde o Ti Antoino Moleiro, ia levar a farinha feita no seu moinho e ao Domingo ia alegrar a juventude tocando a sua concertina no largo da capela, cantavam esta cantiga.


“óh ti antoino moleiro
está na capela a tocar

ai ai ai está sua maria à espera 
ai ai ai p`ra farinha maquiar

óh ti antoino moleiro
traga-me a minha farinha

ai ai ai que a quero peneirar
ai ai ai com a nova peneirinha

Bem haja ti António Moleiro, fica com saudade na nossa memória

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Gente da nossa terra



(foto gentilmente cedida por Manuel Ribeiro)
Da esquerda para a direita, António da Costa Ribeiro (Vaibem), Manuel Teixeira (Vaibem) e António Minhoto (Miôto)

"A honra é bússola dos homens de bem"

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DN - Gente de Cantanhede

Diário de Notícias

O 'Tifoso' dos 'robots'


É um daqueles 'cérebros' cuja hipótese de fuga nos preocupa. Engenheiro de robótica, explora o fundo do mar, nos intervalos de aplaudir o Genoa e passear de
Se a vida for um mapa, ele tem um bom GPS. Aliás, fez disso desporto, com a família toda: "Chama--se orientação, e faz-se em florestas. Viajei muito desde miúdo com os meus pais e o meu irmão, que é um grande campeão e faz parte da selecção." Foi assim que este filho de professores do secundário - a mãe, de línguas, e o pai, de mecânica - conheceu grande parte da Itália, onde agora vive há dois anos, em Génova, a trabalhar em robótica submarina. E a mapear o fundo do mar - através das imagens captadas pelos robots.
Começou tudo, garante ele, aos 4 ou 5 anos, quando uma tia lhe ofereceu um robot brinquedo. "Gostei muito e a partir daí comecei a pensar nisso." Mesmo se por volta dos sete anos enviou uma foto para um programa de TV que tinha a ver com o que as crianças queriam ser. "Nessa altura tinha a mania das lanchas, apareci na televisão a martelar uma." Ri. "Acabei por juntar as duas coisas: robots e barcos."
Natural de Cordinha, Cantanhede, pelo BI (é a terra do pai), nasceu em Coimbra em 1984 e viveu em Águeda entre os 4 e os 18 anos, quando entrou para o curso de Engenharia Electrotécnica e de Computadores do Instituto Superior Técnico. Acabou o curso em 2008, com média de 17, entre os melhores 30 dos 300 alunos. Mas, mesmo assim, não era óbvio que conseguisse fazer o que queria. "Logo na primeira aula o professor disse que 90% iriam ser consultores e quando terminei todas as propostas de trabalho que recebi eram para isso, menos uma. Andei activamente à procura na Net de possibilidades relacionadas com a robótica e encontrei três: uma na Holanda, outra em França, na Agência da Energia Atómica, e a terceira em Génova, que escolhi. Os projectos francês e italiano são parceiros, o trabalho é mais ou menos o mesmo, mas eu preferia Itália e estar junto ao mar." Conseguiu uma bolsa europeia (Marie Curie Early Stage Researcher) e partiu com um livro de conversação - italiano em 30 dias - oferecido pelo irmão, mas começou por comunicar em inglês. "Ao fim de três meses já falava bem italiano, é uma língua fácil para nós." Uma semana para arranjar um sítio para ficar - uma casa partilhada com vários colegas - e mais uns tempos para a adaptação. "Arranjei uma vespa - a casa fica no centro histórico, a dois quilómetros do instituto pertencente ao Conselho Nacional de Investigação italiano, onde trabalho; apanhei o hábito do aperitivo ao fim da tarde, às seis; paga-se uma bebida, há um buffet de petiscos e fico jantado; vou ao fim de semana comer o gelado da praxe à gelataria tradicional - aqui as pessoas saem todas à rua no fim de semana, passeia-se na cidade (o shop-ping mais próximo é na periferia); e a partir de Abril começamos a ir à praia, aqui perto da cidade. É uma vida gira, adaptei-me de tal modo que até vou ao estádio ao domingo ao futebol, ver o Genoa. Transformei-me num tifoso." Uma gargalhada, explica: "Aqui é muito diferente. O Genoa está em 14.º lugar e a perder jogos e há duas semanas estavam 22 mil pessoas a uma quarta-feira no estádio." Só no café não se acultura. "Em Por- tugal não bebia, aqui também não."
Há cerca de um mês, andou pela Croácia a fazer um mapeamento de uma planta aquática; vai voltar em Maio, para procurar um navio afundado. O trabalho leva-o a viajar bastante. "Este ano viajei 18% do tempo: Inglaterra, Turquia, Croácia, Sul de Itália, Alemanha, Roménia. Também já estive a trabalhar nos Açores, a mapear um campo hidrotermal novo." Além de trabalhar com os robots, o trabalho de Fausto inclui fazer o puzzle das imagens que estes captam. "Uma das coisas que gosto nisto é ser difícil e complexo - se fosse fácil não tinha graça. E é útil. 70% do planeta é mar, e não está suficientemente estudado."
A preparar o doutoramento, concorreu a uma bolsa da Fundação de Ciência e Tecnologia para ficar em Génova "mais uns três anos e meio". Depois? Ainda não há mapa: "Ainda não sei. Provavelmente não me será difícil encontrar um contrato para ficar em Itália. Mas gostava de voltar a Portugal, porque gosto muito do meu país, e há grupos de investigação muito bons cá. E em muitas coisas estamos muito melhor. Toda a gente pensa que lá fora é que é bom, mas chega-se lá e não é assim. Temos um complexo de inferioridade que também encontro nos italianos."
FERNANDA CÂNCIO

publicado a 2010-11-20 às 01:00


"A vontade remove montanhas"

domingo, 21 de novembro de 2010

NATO - Cimeira de Lisboa



Nas lages, Portugal, também numa cimeira, entre sorrisos foi oferecida uma guerra ao mundo, três dias depois a oferta era entregue no Iraque

Apesar dos muitos elogios que lhe façam, do muito que foi decidido, duas coisas parecem-me preocupantes.

1 - A criação do tão já falado sistema de defesa antimíssil do ocidente. Parece-me que não passa duma substituição da anterior guerra-fria NATO vs Pcato de Varsóvia, por uma guerra não fria mas sim uma guerra muito quente, países do Atlântico Norte (NATO) vs resto do Mundo. As premissas são as mesmas da guerra fria agora mais quente.

2 - Fim da guerra no Afganistão, guerra substituída por outra também subtilmente anunciada, guerra ao Irão. Nesta cimeira foi tido como adversário principal da NATO o Irão, actualmente, atendendo ao primeiro ponto ficou evidente que os países que ficarem fora da defesa antimíssil são adversários, pois se tal não fosse assim não seria necessária nenhuma defesa, como a que foi decidida. Esta cimeira NATO veio a Portugal tratar de futuras guerras, assim como aconteceu na Cimeira das Lajes em Março de 2003. 

Portugal começa a ser um bom país para anunciarem guerras.

E a PAZ? Será conseguida com estes protagonistas bélicistas? 
Não se pode pedir à águia que comece a comer erva, ela a águia até pode dizer que sim, mas penso que nuca o fará.







"O mais odioso da guerra é a paixão que por ela se tem"  (Vergílio Ferreira)
 

sábado, 20 de novembro de 2010

Imponentes e serenas


A árvore, quando está a ser cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira

sábado, 13 de novembro de 2010

Município de Cantanhede e INOVA-EM - Ajustes Directos

Para uma melhor transparência administrativa e informação

Veja aqui os




Fonte: - Governo da Republica 

Link´s:
- CMC
- INOVA


"Em qualquer país em que o talento e a virtude não produzam progresso, o dinheiro será a divindade nacional"
 Diderot , Denis    

sábado, 6 de novembro de 2010

Cantanhedense reconhecido no País Irmão, Brasil


Mário Augusto de Carvalho é CIDADÃO Paulistano
05/11/2010



Uma noite muito especial para o atual Diretor Geral da TAP para o Brasil.  Mário Augusto de Carvalho, natural de Cantanhede, região de Coimbra, em Portugal, é a partir de hoje, Cidadão Paulistano.  Por indicação do vereador Abou Anni (PV), recebeu o título em sessão solene na Câmara Municipal de São Paulo.

Nascido em um dia de Natal (25/12/1948), com formação acadêmica em Marketing, Administração e Direito, Mário é um veterano na aviação. Exerceu atividades em Buenos Aires, Toronto, Bruxelas, Barcelona e várias capitais brasileiras. Tem mais de 35 anos de experiência, depois de começar l no ano de 1972 na TAP Portugal em São Paulo, no Departamento de Reservas. Depois assumiu a Gerência de Vendas para o interior do Estado de São Paulo e sul de Minas.

Em seu retrospecto profissional, retornou em 1982 à capital paulista, promovido a Superintendente de Vendas para todo o estado. Em seguida foi transferido para a Diretoria de Vendas para a Argentina, em seguida o Canadá.

Deixou a TAP em 1988, ingressando na Canadian Airlines como Diretor para o Brasil.  Cinco anos depois foi para a Vasp, onde exerceu o cargo de Diretor para a Europa, com base na Bélgica e posteriormente na Espanha.

Depois de oito anos retornou a TAP Portugal como Diretor de Marketing e atualmente, é o Diretor Geral empresa para o Brasil e a América Latina. É casado  e pai de dois filhos, Felipe e Victor Augusto.

Em seu pronunciamento, o homenageado lembrou do percurso de sua trajetória no Brasil, das várias idas e vindas pelo mundo desde sua primeira vez no País, onde chegou pelas asas da Panair. Muitos amigos do trade estiveram presentes, entre eles Tasso Gadzanis e Caio Luiz de Carvalho, da SP Turis, Juarez Cintra e Carlos Alberto Amorim Ferreira, da Abav Nacional, Paulo Machado, do Turismo de Portugal, o embaixador João Salgueiro, Michel Tuma Ness da Fenactur e toda sua equipe da TAP.

Ao justificar a indicação, o vereador Abou Anni, que é integrante da Comissão de Relações Internacionais da Câmara Municipal de São Paulo, lembrou que a aprovação do nome de Mário foi por unanimidade da casa legislativa da capital dos paulistas, fato que por si só justifica a homenagem.

AE

(fonte)
 

"Todos os homens que foram valiosos em alguma coisa puseram a ênfase na sua própria educação"
Scott , Walter    

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Buda Alemão


Buda da abundância em Kiel - Alemanha e parece que resulta.
Será que o crescimento alemão, não tem nada a ver com os alemães?
Buda, porque nos abandonaste?!!!

"A abundância, como a necessidade, arruina muitos"


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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fernando Nobre em Coimbra

Na sala Francisco Sá de Miranda da Casa Municipal da Cultura de Coimbra fez uma palestra sobre "Cidadania, Esperança e Mudança", Carlos Carranca apresentou a Comissão de Honra Distrital e por fim ouviu-se com encanto a canção de Coimbra, digno de nota a interpretação de "Homem Só Meu Irmão", pelo próprio Luiz Goes e Carlos Carranca, foi sublime.
 Comissão de Honra


Carlos Carranca e Luiz Goes Cantam "Homem Só Meu Irmão"



A propósitos dos políticos de profissão que trouxeram o país até aqui, uma citação de Eça de Queirós:- "Os políticos são como as fraldas, ambos têm que ser mudados e pela mesma razão"

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Veneno toma-se como se fosse vitamina, para bem de todos, veja como é possível

Vivemos um tempo de manipulação e enganos sem escrúpulos, até parece que que é crime e os protagonistas sabem-no.
Recebi dum amigo, Arsénio Mota, a quem muito agradeço, a apresentação de "Noam Chomsky" que nos ajuda a compreender como somos manipulados a aceitar, medidas e propostas que irão funcionar, contra o que seria expectável.
Leiam e reflictam, esta é a armadilha, sempre pronta à caça furtiva.




O linguista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das "10 estratégias de manipulação" através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

 5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranqüilas")".

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Também deveríamos saber quanto nos custa cada "Spin Doctor", paradoxalmente pago por todos para nos enganar, ou tão só para aceitemos de bom grado sermos enganados.

É assim, mas não devia ser, parece.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sócrates e Governo sem Perda de Tempo, Preparam Prendas de Natal, Cuidado!!!



Já é tradição. Há vários anos que é assim. Sempre em nome duma crise sempre actual porque constantemente actualizada, uma marca do nosso bem português Natal.
E assim já fica a crise actualizada, para 2011. 
Simplex e Crisex o progrex ireversível
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=125&did=122555
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Para Ler e acima de tudo Pensar. (enviado por amigo via E-mail)

 MONUMENTAL LIÇÃO DE HISTÓRIA ! E não só!




Abandonemos, ainda que por momentos, o preconceito que se instalou nas nossas cabeças em consequência da maneira como nos foi ensinado a História e apreciemos este discurso: 
  
   
·         DISCURSO DO EMBAIXADOR MEXICANO ·         Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia. ·  
     
 
 A Conferência dos Chefes de Estado da União Europeia, Mercosul e Caribe, em Madrid, viveu um momento revelador e surpreendente: os Chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados, um discurso irónico, cáustico e historicamente exacto. ·
    
 "Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.
 Consta no "Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
 ·         Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! ·         Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. ·         Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a actual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas. ·         Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indemnização por perdas e danos. ·         Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. ·         
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização. ·         Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? ·         Não. No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo. ·         No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo. ·
         Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. ·         Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bónus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluimos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. ·         Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue? ·   
      
Admitir que a Europa, em meio milénio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. ·         Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica..."  

 
Quando terminou o discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Europeia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa... 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

1.º Encontro de Música Tradicional e Mostra Gastronómica da ACRZ

Na noite de sábado os "Bombrando" fizeram uma pequena demonstração no terraço do bar da ACRZ no Zambujal, depois fizeram o mesmo no bar Magnólia e Piazzolla e Clube da Pena. Na "Jam Session" participaram, os "Bombrando", "Manuel do Espírito Santo Duque" e "Os Amigos da Rambóia", "Telmo e Henrique".


No Domingo, decorreu no Salão a Mostra Gastronómica e o Encontro de Música com a actuação dos grupos, "Pápaluas" da ACRZ, "A Prata da Casa" de Mourisca do Vouga, "Pirikitos" grupo de Concertinas de Souselas, "Cantares Populares" de Bustos e "Bombrando" da Brandoa, Amadora. Durante a manhã foi feita uma arruada no Zambujal, pelo Nuno e Verónica e os “Bombrando” fizeram uma demonstração do seu espectáculo no parque de Cantanhede ao qual assistiram muitas pessoas que saíam da missa e outras que os aguardavam, também actuaram no Largo da Capela no Zambujal.
Como primeiro evento deste género no Concelho de Cantanhede, foi um êxito,
 mais de 50 pessoas aderiram à mostra gastronómica e mais de 200 assistiram ao espectáculo de boa qualidade no salão da ACRZ que se espera melhor no próximo ano.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Tasquinha da ACRZ na EXPOFACIC


A tasquinha da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal está na EXPOFACIC ao dispor de quem aprecia um bom bacalhau à Pápalua, um bom letão e ainda uma chanfana ou um bacalhau à lagareiro. A tasquinha foi visitada, no passado dia 24, pelo Dr. Fernando Nobre e até hoje a tasquinha tem sido um exito. Dispoe dum serviço alegre e personalizado.
Os Pápaluas estão representados por uma réplica do mural de Alves André.
Esperamos a vossa visita.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fernando Nobre

Uma oportunidade de quebrar o "enguiço" do "mais do mesmo" na política portuguesa.
Uma candidatura contra a indiferença instalada na sociedade.

Citação : - "Descartes já o tinha percebido com uma admirável clareza: a liberdade da indiferença é o grau mais baixo da liberdade" Marcel , Gabriel    
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sábado, 10 de julho de 2010

E a vida continua

Os animais selvagens fogem do perigo que os envolve, e mal lhes escapam não mais se preocupam. Nós, porém, atormentamo-nos por aquilo que é passado e pelo que há-de vir. E assim aquilo que é uma bênção magoa-nos, pois que a memória traz de novo a agonia do medo, e a previsão antecipa-o. Ninguém confina a sua infelicidade ao presente.Séneca,  4 a.C.-65 d. C., filósofo romano, Epístolas a Lucílio 
Da minha janela indiscreta
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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Justiça um bem escasso e caro, em Portugal, claro!

As palavras do Ministro da Justiça Alberto Martins, hoje, "A Justiça é um bem escasso e é um bem caro".
O que o Ministro disse em Português claro, é que falta justiça no nosso país e por isso é um "bem", já não é um direito, caro. Mas vai tornar a justiça mais cara, o que significa que só terá acesso a este bem caro, de luxo, quem a pode pagar.  Pois não admira que as vitimas sem dinheiro, sejam transformadas em criminosos pelo que podem comprar a justiça que se tornou um bem caro, logo negociável de acordo com as leis do mercado. Está mal, porque segundo o princípio do Ministro da Justiça é justo.

Citação: - "O único fim dos tribunais é o de manter a sociedade no seu estado actual" Tolstoi , Léon    

sábado, 3 de julho de 2010

Sinais de Perigo, uma boa notícia


Mais um sinal de perigo a concretizar o aumento da produção nacional.
"Era o que faltava" virem dizer que isto não é uma boa notícia...

"Os perigos crescem se os desprezamos" Burke , Edmund    

terça-feira, 29 de junho de 2010

A invasão do Iraque e a vergonha humana

Recebido por E-mail, o autor deste discurso, veterano da guerra do Iraque, (já dura há tempo suficiente para gerar veteranos), diz-se que morreu dois dias depois, de "ataque cardíaco".


É evidente a omissão de imagens de Bush, responsável mor por esta invasão.
Apesar de óbvio o que é dito, não tem constituído mudança de atitude, o humano virou o seu contrário.

Citação: - "Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem" Sartre , Jean-Paul

terça-feira, 8 de junho de 2010

A Mãe Terra continua a dar alimento e beleza

A natureza apesar de mal tratada cumpre escrupulosamente os seus ritmos de produção e reprodução daquilo que necessitamos. 
No jardim horta os milagres acontecem, porque felizmente os vejo eu acredito nestes milagres, que acontecem sem falsas promessas.
A fé na Mãe Terra cresce na razão inversa da fé nos seus filhos homens, estes estão cada vez, mais desnaturados.

Citação : - "O génio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza" Schiller