quinta-feira, 6 de agosto de 2009

EXPOFACIC 2009 e o Zambujal

A EXPOFACIC é um grandioso evento do nosso concelho e do país, não seria verdade, dizer o contrário. Na verdade esta feira exposição teve um início, um primeiro passo, como acontece em tudo o que existe. No entanto, o grande salto de dinamismo e de afluência popular, no meu entender acontece com a chamada à participação activa na EXPOFACIC, das associações culturais e recreativas do concelho com os seus stands, onde divulgam as suas actividades e das tasquinhas organizadas e geridas pelas mesmas associações. Isto aconteceu em 1994 e coincidiu com a mudança do local do certame para o Parque Desportivo de São Mateus, até ali era realizado no espaço da Escola Secundária. Não duvido que a participação directa dos municípes, foi o gérmen da dinâmica actual.

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Desde 1994, o primeiro ano em que a CMC, presidida pelo Dr. Rui Crisóstomo, convidou as associações culturais e recreativas do concelho a participarem na feira exposição, que a Associação Cultural e Recreativa do Zambujal tem dado o seu contributo a este grande evento. O Zambujal com as suas associações, tem participado, activamente na EXPOFACIC e no "Cortejo Etnográfico" com actuações de carácter cultural e os seus habitantes, têm afluído aos eventos. Sem dúvida que sem estas e outras pessoas a EXPOFACIC era uma impossibilidade.
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De pessoas do Zambujal também estiveram presentes, na Expofacic 2009, com stands a “Carpintaria e Móveis Murta” de Rui Paulo e Vítor Murta, “Fogões Duque” de Eduardo e Sérgio Duque, “Quinta da Couceira” de Fernando Porto e Sandra Ramos e “Decisões & Soluções Financeiras” de Ricardo Lourenço.

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Desde 2004, que a Associação Cultural e Recreativa do Zambujal, organiza e administra o funcionamento da sua tasquinha. A equipas coordenadas pelo Presidente da Direcção, que mantêm a tasquinha a funcionar, também no "Tapas & Papas", são constituídas unicamente por elementos sócios da Associação em regime de voluntariado. A Tasquinha com o seu "Bacalhau e Galo à Pápa-Lua" fidelizou muitos clientes de anos anteriores. O fruto do trabalho e serviço na tasquinha tem sido aplicado integralmente nas obras do salão. A ACRZ agradece a todos, colaboradores e visitantes a ajuda prestada.
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Na área do artesanato, a Verónica Rebola e o Nuno Ricardo, mantiveram na EXPOFACIC, à semelhança do "Tapas & Papas", um stand onde expuseram os seus trabalhos de cerâmica, pintura e ecodesigner. Como ambos tocam gaita-de-foles e instrumentos de percussão, animaram a área circundante do stand com as suas músicas.
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Este ano, à semelhança dos anteriores, a EXPOFACIC contou também, com actuações dos grupos folclóricos do Zambujal, “Os Malmequeres”, “Grupo Etnográfico de Danças e Cantares”, “Grupo Etnográfico da Associação Cultural e Recreativa” e ainda com a actuação da “Escola de Música da Associação Cultural e Recreativa”. Também o Tiago Pereira, actuou integrado no seu Grupo "Jabardixie", a Verónica e Nuno actuaram integrados no grupo "Roncos & Curiscos".

Dá para perceber, que a aldeia do Zambujal, apesar de pequena e na periferia do Concelho de Cantanhede, tem gente dinâmica, empreendedora e que colabora com a Câmara Municipal nesta e outras áreas, para a melhoria do Concelho.
Também é por isto que não se compreende, que a atitude da Câmara Municipal, não tenha a mesma disponibilidade para com o Zambujal, em termos de defesa da população e do seu património. "Trocando por miúdos", a população reclama e clama pela intervenção, aliás devida, do executivo da CMC, na defesa dos terrenos comunais, mais de setenta mil metros quadrados, alguns deles confiados em 1964 à administração camarária pelos munícipes, que actualmente estão a ser ocupados e delapidados com conhecimento da edilidade sem que se aplique como é expectável a autoridade autárquica com todos os seus poderes, serviços e meios técnicos, que devem estar ao serviço de quem os paga, os munícipes, estes que são a razão necessária para a existência do poder local.
Não fora a boa educação e dava vontade de dizer ou gritar "PORRA, SENHOR PRESIDENTE, BASTA!!! Trate de defender o património territorial, ambiental, geológico e paleontológico do Zambujal, que são propriedade de todos" Até parece que, conscientemente, estão a tentar desmotivar os cidadãos munícipes de reclamar o que é justo, exigido pelo exercício da cidadania, através do desgaste provocado por uma (intencional?) espera embarcada em silêncio. A população do Zambujal merece mais que visitas tipo campanhas eleitorais angariadoras de opiniões e votos favoráveis. Somos contribuintes de IMI também, mas quem ocupa território que a todos pertence, não contribui com este imposto, para o município. Também é claro, que aquele que ocupa o que é do vizinho, só prejudica o vizinho, mas aquele que ocupa o que é de todos, prejudica a todos. Será que merecem este benefício, contra os princípios, da equidade, igualdade e urbanidade? Basta vontade, pois a solução é fácil e pacifica, assim se implemente.

O Provérbio: - "Ter esperança, ensina a ter paciência"
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7 comentários:

advheleno disse...

Continuo a gostar. Não é ferroada,não. É lutar por uma causa. E vamos ganhar...

Carlos Rebola disse...

Caro Heleno

Não, não é ferroada. Até porque não há nada mais incomodo, que um persistente mosquito, a zumbir à nossa volta a tentar ferrar. O mosquito continua a tentar, mas ao que parece sem incomodar, aparentemente o alvo é duma insensibilidade atroz. Ao mosquito resta ter muito cuidado com a actividade dos cérebros reptilianos ou "cérebros de broca".

Um abraço

Táxi Pluvioso disse...

Não sei não. Têm de arranjar um nome inglês para o Zambujal. Assim não se safam. bfds

Carlos Rebola disse...

Amigo Táxi Pluvioso

Esperamos que o programa "Novas Oportunidades", ensine o português a todos os analfabetos funcionais, por isso penso, ainda não haver necessidade de recorrer ao inglês, possivelmente para a próxima geração, a do "€ escolinha", sim. A audiência é pouca mas boa.

Um abraço
Carlos Rebola

jorgeguerra disse...

Prezado Amigo:
desejo realçar que tocou num ponto ao qual ainda ninguém se referiu (nem mesmo naquelas entrevistas da comissão executiva) - o grande salto da expofacic acontece com a participação das associações culturais através das tasquinhas, afluência que trouxe mais gente e especialmente afeita à festa. Também aproveito para dizer: sem os artesãos, poderia continuar a haver festa, mas já não seria a mesma .
Saudações.

Carlos Rebola disse...

Amigo Jorge Guerra

É claro para todos que a participação das populações é essencial para que haja alegria e satisfação na construção dum país melhor, neste caso dum concelho melhor.
As pessoas gostam de participar na vida, construindo o futuro, assim queiram aqueles a quem foi confiado o poder, do qual não são proprietários.

Abraço
Carlos Rebola

xistosa, josé torres disse...

Como é lógico, não estou por dentro do problema, socorrendo-me das sábias dissertações lidas nesta "casa.
Mas alguém anda a desservir uma população.

Nas câmaras só há uma lei.
A do pomposo Urbanismo, que eu chamo "urbanização", mesmo que não desenfreada (caso raro de norte a Sul).