terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Guerra ou paz? Obviamente a PAZ

Invasão da “Faixa de Gaza”

Os líderes “religiosos” de ambos os lados pedem a “Deus” êxito aos seus beligerantes, mas “Deus” parece ajudar mais um lado que o outro, pelos resultados conhecidos, ora veja:

Dia 14 de Janeiro – em 18 dias de ofensiva israelita.

- Israel matou 1010 palestinianos e feriu 4700, dos mortos mais de 300 são crianças.
- Hamas matou 12 israelitas, 9 soldados e três civis.
Fonte: - jornal Público de 14-01-2009
Dia 18 de Janeiro - em 22 dias de ofensiva israelita.
- Israel matou 1201 palestinianos, 410 dos quais são crianças. (cinco mil feridos, 1630 são crianças)
- Hamas matou 13 israelitas, 19 soldados e 3 cívis.
Numa guerra unilateral Israel finalmente sob pressão internacional, a ONU pede investigação sobre crimes de guerra, Israel aceita um cessar fogo. Devido talvez ao facto de o seu braço direito "Bush" estar de saída e "Kadima" estar próximo a ir a votos, esta guerra foi como que uma esécie de campanha eleitoral em Israel.
Que a paz e sossego regresse.


Estes são os "terroristas" que estão a ser mortos em operações cirurgicamente planeadas, isto não são resultado de acidentes, é deliberado pelos "humanos".
Ao centro estão os "mísseis" utilizados por estes "terroristas" e contrabandeados pelas suas mães que teimam em alimentá-los, correndo diariamente riscos em túneis, "que são uma autêntica ameaça global" e que devem ser destruídos (livre circulação?).
Vejam de seguida o que os "defensores" da paz utilizam para manter o negócio da mama, vampiros que enriquecem com o sangue e morte de inocentes, uns mandam dezenas de "rockets" tão mortíferos que nem os próprios de destroiem para ser largamente exibidos, estes quantas bombas, mísseis, até fósforo (horroroso e diabólico), por mar terra e ar, sobre os ditos terroristas? Deveria ser norma não acreditar em nada o que estes senhores dizem sobre as guerras que fazem, porque é tudo mentira, se assim não fosse deixavam que os jornalistas pudessem fazer o seu trabalho como fazem do seu lado onde se esforçam por mostrar o que não encontram. Como se dizia da "cortina de ferro" é lícito perguntar que democracia é esta apoiada pelo ocidente que esconde o que aconteceu a um dos senhores da guerra "Ariel Sharon" não deve ser equecido entre outros o massacre de Qibya, está morto, vivo ou assim assim? Hipocrisias civilizadas...
Eis aqui os defensores da "moral Humana" e ao centro os "biberons" donde lhes vem a mama, que os mantêm fortes e activos, ainda dizem que não têm o direito de se defenderem das perigosas latas que já mataram um militar, eles ainda só mataram várias centenas de perigosas crianças, como podem parar. Um povo que foi vítima dum holocausto, tem todo o direito de fazer o mesmo, conhece o horror que isso é, com os nazis e mais que ninguém conhece as técnicas hoje mais eficazes, crematórios para quê, há que poupar energia.
Tudo gente muito boa e de bom coração, reparem que até choram a morte do seu gato.

Como ficará depois desta invasão?

Os poderosos países com direito a veto na ONU sempre que utilizam esse direito é para travar a paz, tal direito deveria acabar e que as resoluções sejam aprovadas por maioria, aliás a democracia costuma ser bandeira desses países. Critérios....


A PAZ não é uma miragem, nunca houve, há ou haverá guerras justas. Todas as guerras são manifestação de inteligência bruta de desumanidade.

A quem pedir a paz?

Manifesto do escritor contra a guerra
Marciano Vasquez
No dia da comemoração da assinatura do Tratado do Eliseu, assinado há 40 anos atrás pela França e Alemanha, e também pela ameaça constante de uma possível guerra contra o Iraque, pus-me a escrever sobre o significado da guerra: destruição.
Nenhuma guerra é santa. Nunca houve santidade nesse tipo de evento proporcionado pelos humanos.
Tanto já se destruiu. Tanto sangue derramado que cobriria de vermelho imensos vales. Rubro que banharia uma boa parte do planeta.
Sangue e morte em nome da religião ou da política. Onde há o conflito de interesses, seja econômico, territorial, religioso ou político, seja enfim qual for o fator, sempre o espectro da guerra estará entre os homens.
Não consta que a guerra tenha trazido benefícios para o planeta e seus habitantes.
Após a devastação e o horror causados por guerras, nações foram erguidas com disciplina e trabalho movidos por uma vontade feita de ferro.
Os que se julgam vitoriosos às custas da matança, mesmo que tenham ampliado seus poderes colonialistas ou imperialistas, no fundo apenas agrediram violentamente a humanidade.
Mas é necessária e justa a guerra quando se trata da luta pela independência de um povo, dirão. Nenhuma guerra é justa, mesmo que infelizmente tenha se tornado necessária pela intolerância dos homens, pela impossibilidade de diálogo. E às vezes não é guerra, é defesa, resposta a uma agressão, muito embora seria melhor que pudesse ser evitada.
Quando menino encantado ficava com o soldadinho que vinha grudado na copa de um doce, e o colecionava, e recebia na escola, com as primeiras idéias encartilhadas, a visão de que o soldado é um herói. Mentira, o soldado é um infeliz que deixa a sua família e vai matar ou morrer, enquanto os estratégicos do mundo, os senhores que fazem a guerra, discutem entre uísques o destino de nações.
A paz precisa mais do que poemas e crônicas. Poemas e crônicas contra a guerra, qualquer guerra são sempre bem vindos, mas a paz precisa também de firmeza, de decisão, de coerência de gestos, de atitudes concretas, a paz precisa do envolvimento de todos. Todos precisam ter uma antena capaz de captar os sinais de uma guerra e cada qual juntar-se à multidão que não a aceita.
Nenhum conflito é interessante. Pode até ser espetacular, no sentido da interpretação contemporânea, que é dado aos conflitos bélicos.
A tecnologia, e a mídia mundial feita de imagens, transformam em espetáculo a guerra. E cidadãos do mundo, no conforto de seus lares assistem à destruição, às vezes ao vivo e em cores, como se fosse um game, um jogo de fliperama ou fogos de artifícios.
A guerra contra o Iraque pode representar mais do que simples negligencia para com a humanidade, pode representar a truculência, a vontade mesquinha de inconfessáveis interesses imperiais.
Vozes erguidas em todos os cantos do planeta deverão consolidar um protesto contra qualquer iniciativa pela guerra, e formar um círculo de mãos dadas para abraçar todos os continentes. Vozes irmanadas num jogral sem fronteiras.
O mundo, apesar dos seus contrastes gritantes, caminha num processo evolutivo. Os povos vivem um crescimento natural rumo ao aperfeiçoamento humano.
Mesmo que muitas superstições ainda sobrevivam, que muitos atos bárbaros contra a dignidade humana aconteçam, mesmo que muita violência seja efetuada e dirigida contra inocentes, mesmo que muitas nações sejam regidas por vontades tirânicas e padeçam em miséria, fome e sofrimento, mesmo que obscurantismos resistam, o caminho natural do ser humano é a lapidação, o seu destino é a paz.
Essa visão do escritor sobre como caminha a humanidade pode colidir com um pessimismo generalizado, mas é a mais coerente diante da contemplação de todas as conquistas humanas nas ciências, na arte e na cultura.
Se mazelas sobrevivem, seqüelas, hematomas e feridas supostamente incicatrizáveis; se ainda sobrevive o espírito irracional (assim que vejo o espírito da guerra); se em almas estraçalhadas ainda há resíduos de estilhaços, se preconceitos e desejos de poder esmagam o bom senso, se a memória globalizada se instala desrespeitando as memórias regionais, repletas de cultura; ainda assim acredito no avanço humano rumo ao mundo imperfeito da paz, sim, imperfeito, mas preservado da insensatez dos loucos desejos bélicos.
Essa é a vontade manifesta do escritor, que por sua própria condição, sua própria essência, seu próprio estatuto, é um ser aberto para a paz, cujo girassol branco deverá ser erguido em direção ao sol.
Nenhuma guerra. Nem a contra o Iraque, nem outra qualquer!

O Provérbio: - "Se queres conhecer o vilão põe-lhe a vara na mão"

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6 comentários:

Henrique Monteiro disse...

"A boma de Hiroxima, vergonha de nós todos, reduziu a cinzas a carne das crianças" escreveu o poeta. De lá para cá, quantas "bombas de Hiroxima" continuaram a ser lançadas? E "muros da vergonha", quantos foram construídos? O ser "humano" é o único animal que não aprende com os próprios erros!
Parabéns pelo "post"!
Um abraço.

Arsenio Mota disse...

Caro amigo:
Neste post se espelha bem o seu sentir humano com ardentes desejos de paz! Temos todos que erguer bem a voz em uníssono para acabar de vez com o massacre de Gaza pelos israelitas, vergonha e horror mundial!
Basta de negócios sangrentos, basta de guerra contra gente indefesa e pacífica, expulsos da sua própria terra milenária!

Paulo disse...

Uma grande sentido de humanida...
Abraço
Paulo

Mariazita disse...

Meu caro Carlos
Sabe, com certeza, que os 5 países membros do Conselho de Segurança da Onu - Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido - são os maiores fabricantes de armas do mundo...
Isto diz-lhe alguma coisa???

Compreendo muito bem a revolta que se depreende das suas palavras.
É a mesma que eu sinto perante tão grandes atrocidades.
Tantas crianças inocentes com as vidas ceifadas pela estupidez, cupidez e sede de poder do Homem - ser (in)humano.

Até quando, Deus, até quando?

Beijinhos
Mariazita

Mariazinha disse...

Eu sou pela paz.
Não há razão naqueles que promovem a guerra,quer de um lado quer de outro.

Obrigada pela visita!

Um abraço

anareis disse...

Estou fazendo uma campanha de doações para criar uma minibiblioteca comunitaria na minha comunidade carente aqui no Rio de Janeiro,preciso da ajuda de todos.Doações no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Que DEUS abençõe todos nos.Meu e-mail asilvareis10@gmail.com