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domingo, 31 de agosto de 2008

Praia da Tocha, Arte Xávega, Gaivotas e Maçaricos

Hoje fui com a máquina fotográfica, caçar gaivotas à Praia da Tocha

Após terminar a faina da pesca artesanal gaivotas e pessoas recolhem o peixe (sardinhas, carapaus, cavalas, ruivos, crustáceos e salemas) que escaparam da rede.








Os maçaricos procuram "pulgas do mar" e outros pequenos crustáceos na areia molhada

Esta gaivota parece observar, atentamente, a concorrência vinda da Figueira da Foz á Arte Xávega da Praia da Tocha, ela está perplexa com os meios mecânicos novos, por estas ondas, a cerca duma milha da praia para o lado do Palheirão. Junto da "arrebentação".
Eles aí "estão a pescar o que não deviam" como me disse um pescador da "campanha" da Arte de Xávega da Praia da Tocha.
O Provérbio: - "Jornada de mar não se pode taxar"

domingo, 8 de junho de 2008

Depois da era espacial os "Pápaluas" regressam ao mar


“Construção Naval” no Zambujal – Cantanhede


As gentes do Zambujal “os pápaluas” foram precursores da "exploração espacial", segundo a “lenda”
Ilustração da lenda dos pápaluas
Hoje o Mestre Rui Paulo e a sua equipa entregaram, ( 4 de Junho de 2008) um barco da “arte de Xávega” (barco de pesca de arrasto com extremidades alongadas e curvas), à CMC para substituir um outro que se encontrava exposto na Praia da Tocha e que se deteriorou com o tempo, assim com esta réplica (funcional) o Zambujal entra com o pé direito na “industria da construção naval”.
O mestre Rui Paulo, timoneiro da construção



Depois do espaço, alcançar a lua com cestos de vime, estamos a voltar às origens das grandes explorações pelos quatro cantos do mundo, pelo mar.



Este passo tem tanto mais significado quando nos dias de hoje se verifica uma grande necessidade de exploração dos recursos da nossa terra e mar, o espaço foi abandonado pelos “pápaluas” porque não lhes resolveu o problema daquele “histórico” dia, o problema era de sobrevivência, era Fome, por isso talvez a “arte xávega” pesca artesanal seja uma solução sustentável para evitar esta calamidade do passado, que era a fome. Por isso a industria da construção naval, de pequenas embarcações para a pesca artesanal aliada à lavoura que produz o acompanhamento do pescado, resulte numa grande melhoria da qualidade de vida das nossas populações exercício físico produtivo (contra a obesidade) e uma alimentação variada e equilibrada com “sabores de terra e de mar”.

Os irmãos Murta, Vítor e Rui Paulo estão de parabéns assim como toda a equipa de profissionais que lideram, na sua fábrica de produtos de carpintaria "Móveis e Carpintaria Murta, Lda" sediada no Zambujal.

O Rui Paulo é um autêntico Mestre e “engenheiro” do saber fazer “artesão” altamente qualificado, pela apreciação e elogios aos seus bons trabalhos produzidos.


Fotos de Miguel Murta
No “estaleiro” em construção




A equipa orgulhosa da sua obra


Aqui (junto da relva numa rotunda da Praia da Tocha) deve acabar os seus dias sem nunca ter ido ao mar.
Na Praia da Tocha ainda se pratica a "arte xávega" pesca artesanal de arrasto.



O provérbio: - "Não se aceitam críticas de quem sabe mais, mas sim de quem tenha feito melhor."