O piso de areia, era a retrete de cães e gatos, além da urina e dejectos deixavam ali toda a espécie de parasitas (carraças, pulgas, ...).
As estruturas de madeira lascada e podre.
Tudo isto constituía um atentado à saúde e segurança das crianças.
Reclamamos e passados tempos a Câmara Municipal fez o seu trabalho, colocou piso sintético e reparou as estruturas. As crianças merecem e agradecem com a suas brincadeiras alegres.
Apesar das várias reclamações, as autarquias nunca responderam, não sabemos porquê. Mas se tivessem dado uma resposta e uma previsão duma data para os trabalhos ora concretizados, não custava nada e evitaria uma certa indignação e porque não até revolta pelo tempo de espera que não sabia qual era.
Por exemplo se alguém espera, um transporte público e passados cinco minutos perguntar, a que horas chega e ninguém lhe dá uma resposta, passada meia hora o que espera sem informação, está desesperado e a dizer mal de tudo e de todos. Mas se lhe disserem que chega dentro de uma hora a mesma pessoa espera uma hora sem desespero. Bastou uma resposta, para o tranquilizar, as autarquias deveriam fazer o mesmo com os seus cidadãos, não custava nada. É só responder e cumprir.
O Provérbio: - "Resposta comedida, ira vencida"
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Reclamar vale a pena
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13 comentários:
Caro Rebola,
Isto é indicador que o teu blog é leitura da Exma Câmara.
Parabéns pelo teu acto de cidadania, que prova que é nas pequenas coisas que contribuimos para a mudança.
Pensar global e agir local, é preciso!
Um abraço
Manel
Parabéns!
Par si e quem desejar, boas festas, sereno Natal e feliz 2009!
Tudo de bom.
Amigo Manel
É sabido que a Câmara tem um "radar" (serviço de relações publicas e comunicação) que procura detectar tudo o que se escreve e diz sobre a Câmara e dá conhecimento aos serviços e Presidente. Se na maioria das vezes, não existe qualquer feedback por parte dela é porque não quer reconhecer, penso, o papel que os munícipes demonstram ter, na melhoria do nosso Concelho.
Torna-se claro que os blogs são visto positivamente ou negativamente, também é possível que os vejam como incomodativos em alguns casos.
É com cidadania activa, de que és exemplo no "Blog do Manel" que localmente se influencia o que é global. É um facto.
Um abraço
Carlos Rebola
São
Obrigado.
Uma Quadra Natalícia Feliz junto dos que te são queridos e um bom 2009.
Beijos
Carlos Rebola
Na minha opinião os portugueses (não sei se outros povos também...) não reclamam tanto como deviam - pelo menos em relação aos motivos que têm para reclamar.
Berram, barafustam, dizem mal, mas não reclamam a quem de direito.
No caso que apresentas aqui resultou bem, a reclamação.
Mas não posso deixar de dizer que é lamentável que uma situação que apresentava, até, perigo para a saúde pública (especialmente das crianças) precisasse de redlamações para ser resolvida.
Será que os responsáveis ( neste caso a Câmara, suponho) não têm olhos para ver?
Resumindo:
é louvável a atitude de olucionar o problema,
é lamentável ser à custa de reclamação.
Fica bem.
Beijinhos
Mariazita
Mariazita
Estou de acordo contigo, há coisas que deveriam ser feitas, espontaneamente, por quem deve faze-las, sem haver necessidade de reclamação. A necessidade de reclamação cria azedume e indisposição, que é fomentada pelas entidades que nem sempre cumprem a missão de serviço público para que foram eleitas.
Costuma-se dizer "pior que ser cego é não querer ver" e é o que fazem as autarquias a maior parte das vezes.
Obrigado e bom fim-de-semana.
Beijos
Carlos Rebola
Caro Carlos Rebola:
Não há dúvida, vale sempre a pena intervir por causas justas e de interesse geral. Serenamente, ficam mais bem postos os pontos nos ii...
Abraço e votos de Feliz Natal.
Olá, boa noite!
Há uns tempos k por cá não páro; perde quem não vem! Pois este blog continua um verdadeiro Serviço Público!
Tenha um feliz Natal!
Amigo Arsénio Mota
Obrigado pela visita e comentários que muito prezo.
"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena" perante as causas justas, plenamente de acordo.
Um forte abraço com votos de Bom Natal e melhor Ano de 2009
Carlos Rebola
Olá Carlos!
De novo lhe dou os meus parabéns pelo que està a fazer para o bém estar dos habitantes do Zambujal, e neste caso de todas as crianças.
Penso que as gostam e lhe agradeçem esta prenda de Natal.
Também acho que é lamentàvel que para obter alguma melhoria para o lugar, seja neçessario lutar tanto.
Continue assim porque mereçe a pena lutar e aqui està a prova.
Quero desejar-lhe umas Boas Festas a si, e a toda a familia.
Comprimentos.
"Desculpe os erros mas a mais de 20 anos que raramente escrevo Português"
Maria Da Carmo.
Caro Carlos Gil
A blogosfera é mais uma tribuna livre onde também se pode exercer a cidadania, em que cada qual e á sua maneira vão criando pequenas influências que estão a modificar o mundo, tudo somado é muito. Também aprecio "o que me vier à real gana" que faz e muito bem, chamadas de atenção que merecem reflexão.
Um Feliz Natal e Bom Ano 2009.
Um abraço
Carlos Rebola
Maria do Carmo
Obrigado pela tua visita e comentário.
Se cada um de nós fizer algo de bom pela sua terra, será certo que o deixaremos aos vindouros um mundo melhor.
Congratulo-me e dou-te os meus parabéns, pelo teu trabalho aí em prol dos outros, para que sejam mais felizes.
Um Feliz Natal e um Bom Ano 2009 para ti e família.
Beijos e abraços
Carlos Rebola
Eu diria mais: os maiores culpados da incúria, desleixo, desprezo pela coisa pública exercida pela Câmara minicipal de Cantanhede são os próprios eleitores, porque depois de delegarem nesses "senhores" nunca mais querem de nada. È triste!!! Esses tais senhores fazem, por isso, como se todo o concelho fosse deles e dos seus apaniguados:
veja-se neste momento as obras que estão a decorrer, isto é, deviam estar a decorrer, mas não estão, na Praceta António Sèrgio, junto ao antigo edíficio dos Bombeiros de Cantanhede.
Até este momento o empreiteiro já fez interválos de paragens, cujo somatório já deve ir em 4 meses, e, no entanto, as ditas obras ainda estão dentro do prazo: pois para espanto de tudo e de todos a Câmara adjudicou essa obra por um prazo despezível, sobretudo aos seus moradores de 300 dias (quase um ano!!!).
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