quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Fogueira de Natal. Uma Tradição

As festas do Natal surgem na data em que se celebrava a festa romana de Mitra, 25 de Dezembro, designada por “dies natalis Solis invicti” , festa do solstício de inverno em que se acendiam fogos durante a noite até ao nascer do sol em honra deste, que era e é fonte de vida, celebrando assim "o nascimento do Sol invencível".
A fogueira de Natal que tradicionalmente, todos os anos se faz na minha aldeia e em tantas outras, deve ser uma das partes visíveis da memória colectiva daquelas festas ancestrais do solstício de Inverno, a noite mais longa do ano a partir da qual o sol começa a brilhar mais tempo no hemisfério Norte, os dias vão crescendo desde o solstício de Inverno até ao solstício de Verão.

A fogueira de Natal que pode durar até ao ano novo, é ponto de encontro fraternal das gentes da aldeia.



Ainda há poucas décadas atrás, as pessoas punham um pequeno cepo de oliveira a arder um pouco nesta fogueira e era apagado e guardado em casa e quando haviam tempestades ou trovoadas o "cepo do natal" ou "cepo dos trovões" era colocado na lareira para acalmar as tais tempestades e trovoadas.
O Provérbio: - "O sol aquece igualmente o rico e o pobre"
Posted by Picasa

sábado, 20 de dezembro de 2008

Há quem queira roubar-nos o Natal

É do conhecimento geral que uns senhores, muito bem parecidos, sempre de gravata e colarinho branco, com discurso eloquente, tidos como muito sérios, honestos e competentes, mas de coração, alma e moral negras como breu, (autenticos "buracos negros, que tudo absorvem). Têm andado a roubar o "pai natal", as suas "unidades de produção" e principalmente os seus "duendes" e força de trabalho, em suma ladrões que deixaram o "pai natal" de milhões de pessoas no mundo, neste estado.

Mas não roubaram aquilo que de certeza não têm e também não lhes interessa ter, porque para eles não tem valor (não está cotado nas bolsas) como por exemplo a Solidariedade, Fraternidade e Amor.

São estes valores que não roubaram, porque estão fora do negócio financeiro e são inalienáveis e por natureza insusceptíveis de apropriação individual, que nós os espoliados, devemos multiplicar e distribuir para que tenhamos o Natal que esses "senhores" nunca terão.

Um NATAL em todos os dias, cheio de Fraternidade, Solidariedade e Amor

são os meus votos, a todos os que por aqui passarem.

O Provérbio: - " A quem corre uma noite fria para me encontrar, muito amor tenho que lhe dar."

Posted by Picasa

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Reclamar vale a pena

Temos que reclamar, parte dos nossos impostos em obras locais necessárias.
O piso de areia, era a retrete de cães e gatos, além da urina e dejectos deixavam ali toda a espécie de parasitas (carraças, pulgas, ...).
As estruturas de madeira lascada e podre.
Tudo isto constituía um atentado à saúde e segurança das crianças.
Reclamamos e passados tempos a Câmara Municipal fez o seu trabalho, colocou piso sintético e reparou as estruturas. As crianças merecem e agradecem com a suas brincadeiras alegres.


Apesar das várias reclamações, as autarquias nunca responderam, não sabemos porquê. Mas se tivessem dado uma resposta e uma previsão duma data para os trabalhos ora concretizados, não custava nada e evitaria uma certa indignação e porque não até revolta pelo tempo de espera que não sabia qual era.
Por exemplo se alguém espera, um transporte público e passados cinco minutos perguntar, a que horas chega e ninguém lhe dá uma resposta, passada meia hora o que espera sem informação, está desesperado e a dizer mal de tudo e de todos. Mas se lhe disserem que chega dentro de uma hora a mesma pessoa espera uma hora sem desespero. Bastou uma resposta, para o tranquilizar, as autarquias deveriam fazer o mesmo com os seus cidadãos, não custava nada. É só responder e cumprir.

O Provérbio: - "Resposta comedida, ira vencida"
Posted by Picasa

sábado, 13 de dezembro de 2008

Do Zambujal ao Minho em excursão nos anos 50

Os excurcionistas junto do Santuário de Santa Luzia em Viana do Castelo.
Foto gentilmente cedida por Lucia Gil - Brasil
Quando criança brinquei com o tambor que o meu avô Hermínio, de fato preto e boina , está a tocar. Reconheconhecem-se nesta foto: Arsénio Liberado, Manuel Gil, Balbina, Joaquim Fatia, Maria Gaga, Laurinda, Vitor Rebola, Maria Carma, Manuel Valdágua, todos do Zambujal.
Posted by Picasa

domingo, 7 de dezembro de 2008

A Tricana do Mestre Alves André enriquece Coimbra



O Mestre e a sua criação.



A felicidade de quem fez nascer e criou uma autêntica obra de arte, o "cordão umbilical" que ligava ambos, foi hoje cortado no primeiro patamar da Escada Quebra Costas logo a seguir ao Arco Almedina. Este rosto enigmático da famosa figura coimbrã, a tricana, cantada por poetas como Luís de Camões, receberá, bonita e descalça, todos os que subirem à Sé Velha e Universidade pelas Escadas Quebra Costas.




Os discursos da inauguração.



A Tricana que saíu das mãos do Mestre Alves André.

Um contributo para o tesouro cultural e artístico de Coimbra.

Há quem não resista à sedução da Tricana


O Provérbio: - "A arte é longa; a vida é curta"



Posted by Picasa