quinta-feira, 13 de maio de 2010

!3 de Maio






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1 comentário:

Manel disse...

Observo aqui na Aldeia uma vivência dita religiosa católica que não é baseada na religião, mas sim na superstição pura e simples, associada à adoração de senhoras, santos e santinhos, figuras e figurinhas mais ou menos divinizadas. Um autêntico politeísmo, um rol de divindades num altar quase hindu. Nesta sopa flutua o respeito pela tradição, pela ordem estabelecida, onde a dita fé religiosa aparece como uma atitude social e política públicas em nada ligada ao sagrado. “As coisas sempre foram assim, as coisas serão sempre assim, e portanto é de defender as coisas assim como estão”. Às vezes, esses navegadores do caldo aparecem como auto intitulados de modernos, e com umas modernices penteiam e pintam a fachada do existente, mostrando a mesma coisa. Fazem lembrar a anedota em que o marido diz para a esposa, “com essas modernices todas só te falta passar a fumar”. Como dizia a cantiga: “tudo está no seu lugar, graças a Deus”.