segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A destruição humana, os ajustes da Natureza e o “Senhor Dinheiro”

Os homens, alguns homens, são capazes de subtrair riqueza, diga-se vida humana, à maioria doa seus “congéneres”, transformar essa riqueza em dinheiro para de seguida transformar esse e dinheiro em meios de destruição da riqueza que não conseguem por algum motivo subtrair, diga-se roubar. Como sorvedouros de rios de dinheiro resultado da transformação da riqueza produzida, andam meses a preparar o assalto pela destruição das riquezas que por algum motivo não conseguiram subtrair. Esses, alguns homens, passam à fase da destruição que pode durar desde alguns dias a vários anos, a destruir as vidas que produziram ou poderiam produzir as riquezas que eles, esses alguns homens, também designados de humanos por outros, nesta fase o caudal do rio de dinheiro produto das riquezas que subtraíram, diga-se roubaram, agora transformado em bombas que despejam sobre pessoas, gente, que sempre dizem nunca quiseram molestar mas que previamente contabilizaram como efeitos colaterais. Eles sabiam que iam matar homens, mulheres, idosos e crianças, têm consciência disso. Antes desta destruição objectiva, já ela começara no seio dos próprios amigos, aqueles precisamente a quem roubaram a sua riqueza para transformar em meios de destruição de mais riqueza. Complicado?! Não parece, o processo é simples, as consequências é que são complicadas para aqueles outros homens que com simplicidade e naturalmente produzem a riqueza numa perspectiva humana, pois também produzem valores de humanismo, cilindrados neste processo de destruição, mas são estes que sempre são necessários, em todas as fases, neste diabólico processo de destruição, porque os outros, aqueles, alguns homens que lhes subtraem a riqueza produzida, são autênticos incompetentes e nulidades no que toca a produzir riqueza de qualquer natureza, sabem sim, dizem eles, administrar e gerir, porque têm que dizer que sabem alguma coisa, por questões de autoridade, sempre negada aos outros. Os resultados dessa administração e gestão são conhecidos de muitos.





A Natureza que parece desconhecer o “Senhor Dinheiro”, de vez em quando faz pequenos ajustes de percurso, coisas rápidas e necessárias. Coisas da economia Natural. Destes ajustes não resultam prejuízos Naturais, só as nossas mentes e olhos os vêm com base nos nossos padrões de medida, não deixam produtos tóxicos e radioactivos que perduram décadas ou milénios afectando a vida, toda a espécie de vida, como acontece nas destruições humanas, diga-se guerras. Sem gastar uma única solicitação ao “Senhor Dinheiro” a natureza demora só alguns momentos a resolver um problema, quando alguns homens demoram anos a tentar resolver qualquer problema e o resultado é invariavelmente a produção de mais problemas quando utilizam os seus meios de destruição na pretensa solução dos mesmos. Veja uma parte dos números ilustrativos (http://costofwar.com/) e compare-os com as soluções prometidas.


Nestas situações de ajustes da Natureza a que chamamos catástrofes, porque aquelas outras, que alguns, talvez bem organizados em clubes secretos, fala-se no “Club de Bilderberg” (http://yhaplogrouprb1.blogs.sapo.pt/8816.html), vão produzindo, mas que só por serem lentas não têm esse nome, entre estas duas, há uma diferença que deve fazer reflectir, nas catástrofes Naturais o apelo que se faz não é ao “Senhor Dinheiro” , é sim ao humanismo e ao que lhe é inerente, à solidariedade, ao conforto presencial, ao altruísmo, etc. A prova disso é que é impensável distribuir nestas alturas, maços de notas às vítimas como solução dos seus problemas, noutras situações é o que normalmente se faz como solução corrente mas que parece falsa, porque enganosa momentaneamente. Quem anda perdido no deserto ou está encarcerado entre escombros não anseia por dinheiro, anseia sim pelo humano, pão e água tantas vezes transformados em meios de destruição (http://www.defesabr.com/Fab/cacas_EUA.htm). Aquilatemos então sobre o que realmente tem valor para a espécie humana.

Outras questões que parecem merecer reflexão são as seguintes:
Será que actual distribuição humana em aglomerados cada vez maior é a mais correcta?
Quando acontece uma catástrofe Natural todos os meios de comunicação se apressam com avidez a difundir profusamente relatos, situações e imagens de horror e sofrimento atroz.
Numa guerra feita pelo homem, os mesmos relatos, situações e imagens de horror e sofrimento são omitidas e escondidas.
Será que se quer uma revolta contra a Natureza no primeiro caso e uma justificação e aceitação das acções ignóbeis do ser humano no segundo caso?
Ou há vergonha dos actos humanos em sociedade, ou ainda pior existem cumplicidades em negócios que a maioria desconhece? Atentemos nas justificações dadas.







Clube Biderberg

TANTA CARÊNCIA !...TANTO DINHEIRO NA GUERRA!...
Por José Caria

2010 é o Ano Internacional do combate à Pobreza e Exclusão...



Tanto Analfabetismo
tanta Criança a viver de esmolas!...
gastamos num só Caça
o que dava p”ra nove escolas !...

Tanta falta de Habitações
privações, dores, sofrimentos
gastamos num só Tanque Blindado
o que dava pra 36 Apartamentos !...

Tanta Doença, tanto Acidente de Trabalho
que podiam não ser fatais
se com o que se gasta
num míssil intercontinental
se construíssem 5 Hospitais !...

Tanta casa sem Luz
no dia-a-dia de QUEM PRODUZ
tanta necessidade !...
Quando um Porta-Aviões
custa tanto como uma Central de Electricidade !...

Tanta Criança sem Escola
e em sapato de pano
O que gastamos com um Submarino Atómico
dava para pagar
o Ensino de 16 milhões de Crianças num ano !...

Tanta GENTE à espera !
Tanto DESEMPREGO !...
tanto dinheiro na Guerra
que podia ser Posto de Trabalho
… que quero e onde não chego !...


José Caria

O Provérbio: - "A desgraça de uns é o bem de outros"


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1 comentário:

Manel disse...

Ainda teremos grandes negócios ditos verdes cujos ganhos irão parar aos bolsos dos que mais sujaram e poluiram.
Ganharão de duas maeiras: a sujar e a limpar. O resíduo de fim de linha é para distribuir pelo público que não cumpra as leis que se irão fazer para defesa do verde, eles chamam-lhe ambiente, onde algumas serão severas, a roçar o totalitário.

Como contrariar isto?

Uma atitude individual esclarecida, pois se o grupo toma forma logo é tomado pelos interessados no negócio.

Veja-se o que aconteceu com os movimentos dos anos 60 e quem lucrou com eles.