A fogueira de Natal que pode durar até ao ano novo, é ponto de encontro fraternal das gentes da aldeia.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Fogueira de Natal. Uma Tradição
sábado, 20 de dezembro de 2008
Há quem queira roubar-nos o Natal
Mas não roubaram aquilo que de certeza não têm e também não lhes interessa ter, porque para eles não tem valor (não está cotado nas bolsas) como por exemplo a Solidariedade, Fraternidade e Amor.
São estes valores que não roubaram, porque estão fora do negócio financeiro e são inalienáveis e por natureza insusceptíveis de apropriação individual, que nós os espoliados, devemos multiplicar e distribuir para que tenhamos o Natal que esses "senhores" nunca terão.
Um NATAL em todos os dias, cheio de Fraternidade, Solidariedade e Amor
são os meus votos, a todos os que por aqui passarem.
O Provérbio: - " A quem corre uma noite fria para me encontrar, muito amor tenho que lhe dar."
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Reclamar vale a pena
As estruturas de madeira lascada e podre.
Tudo isto constituía um atentado à saúde e segurança das crianças.
Reclamamos e passados tempos a Câmara Municipal fez o seu trabalho, colocou piso sintético e reparou as estruturas. As crianças merecem e agradecem com a suas brincadeiras alegres.
Apesar das várias reclamações, as autarquias nunca responderam, não sabemos porquê. Mas se tivessem dado uma resposta e uma previsão duma data para os trabalhos ora concretizados, não custava nada e evitaria uma certa indignação e porque não até revolta pelo tempo de espera que não sabia qual era.
Por exemplo se alguém espera, um transporte público e passados cinco minutos perguntar, a que horas chega e ninguém lhe dá uma resposta, passada meia hora o que espera sem informação, está desesperado e a dizer mal de tudo e de todos. Mas se lhe disserem que chega dentro de uma hora a mesma pessoa espera uma hora sem desespero. Bastou uma resposta, para o tranquilizar, as autarquias deveriam fazer o mesmo com os seus cidadãos, não custava nada. É só responder e cumprir.
O Provérbio: - "Resposta comedida, ira vencida"
sábado, 13 de dezembro de 2008
Do Zambujal ao Minho em excursão nos anos 50
domingo, 7 de dezembro de 2008
A Tricana do Mestre Alves André enriquece Coimbra
O Mestre e a sua criação.
A felicidade de quem fez nascer e criou uma autêntica obra de arte, o "cordão umbilical" que ligava ambos, foi hoje cortado no primeiro patamar da Escada Quebra Costas logo a seguir ao Arco Almedina. Este rosto enigmático da famosa figura coimbrã, a tricana, cantada por poetas como Luís de Camões, receberá, bonita e descalça, todos os que subirem à Sé Velha e Universidade pelas Escadas Quebra Costas.
Os discursos da inauguração.
A Tricana que saíu das mãos do Mestre Alves André.
Um contributo para o tesouro cultural e artístico de Coimbra.
Há quem não resista à sedução da Tricana
O Provérbio: - "A arte é longa; a vida é curta"
sábado, 29 de novembro de 2008
Isolamento térmico do salão da ACRZ
Quando este isolamento estiver pronto, pelo trabalho duma empresa deste tipo de obra em que os empresários são todos sócios da Associação, as instalações adquirem melhores condições de comodidade.
Apesar da ajuda sempre bem vinda das autarquias estas têm sido insuficientes para concluir esta obra que estará ao serviço das populações quando terminada.
As populações sempre souberam, como melhorar a sua qualidade de vida, apesar de muitas vezes, as condições serem adversas continuam a labutar para criarem condições favoráveis.
O Provérbio: - O Provérbio: - "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"
terça-feira, 25 de novembro de 2008
A sensibilidade infantil deveria envergonhar os autarcas
A Mafalda de 6 anos e que tem a "Dona Terra" nome que deu a um bonsai de azambujo, um dia foi com o pai e um amigo, fazer um passeio geológico/paleontológico ao Monte Grande Gião.Facilmente encontrou amonites e outros pequenos fósseis do Jurássico num pequeno espaço ainda por destruir.
Em casa com um carvão da fogueira, desenhou num papel, aqui reproduzido, o que sensibilizou e marcou naquele passeio, a morfologia do terreno, as plantas, os animais, o grupo, o sol e os fósseis, amonite, em destaque. Viu aquilo que os nossos autarcas teimam em deixar destruir mesmo em terrenos baldios que lhes foram confiados para administrarem (confiou o povo) em 1964.
A Mafalda ainda teve sorte de encontrar fósseis a que chamava caracóis, mas estes terrenos estão a ser destruídos e ocupados com a anuência despudorada das autarquias.
Em terrenos confiados à Câmara e que são da população, já foram plantadas vinhas (de noite no baldio “artigo matricial 18181 titular CMC”), com o conhecimento da Câmara.Uma imoralidade quando noutras situações andam a notificar para arranque de árvores que os proprietários dos próprios terrenos, dos quais pagam IMI, em zona agrícola.Esta vergonha do São Gião acontece em plena Reserva Ecológica Nacional, criada para defender da destruição um património de grande valor ambiental, cientifico e cultural, as bandeiras verdes desfraldadas não defendem o ambiente, pelos vistos as crianças de 6 anos são mais sensíveis à destruição do ambiente, que irá condicionar o seu futuro que aqueles que dizem que o protegem e até recebem prémios pelo que dizem não pelo que fazem, o que merece censura.
O Provébio: - "A verdade sai da boca das crianças "
sábado, 22 de novembro de 2008
Convívios no largo do Zambujal
Nos anos 50
Hoje
O Provérbio: - "Lê o passado e ficarás preparado para o futuro"
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
São precisos passeios e lombas para segurança de todos
Porque falta de local para estacionamento os camiões estacionam na faixa de rodagem aumentando o risco de estacionamento.
A população tem vindo há vários anos a solicitar às autarquias a construção de passeios para as pessoas circularem nesta rua principal, solicitou sinalização e colocação de lombas para limitar a velocidade dos veículos.
Para estacionamento dos camiões o Zambujal tem terrenos baldios num dos quais poderiam ser reservado espaço para estacionamento deste tipo de veículos, evitando assim eventuais acidentes.
Será que as autarquias só actuarão quando houver um acidente grave devido a esta situação perigosa?
É da responsabilidade da Junta de Freguesia e Câmara Municipal, resolver estas situações como já prometeram, as pessoas estão a ficar fartas das promessas feitas e nunca cumpridas.
O Provérbio: - "Mais vale prevenir que remediar"
(Nasceu um novo blog dedicado aos provérbios, um por dia, visite-o e contribua com a sua interpretação em Provérbios. Uma pedra por dia)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Herói anónimo da 1.ª guerra mundial (La Lys)
Era pequeno e recordo-me do Ti´Zé Romeiro contar histórias, sobre a fome, as amarguras e sofrimentos que passou na batalha de La Lis em França para onde fora entrincheirar-se com muitos outros camaradas, do Corpo Expedicionário Português. O Ti ´Zé Romeiro um dos sobreviventes daquela malograda batalha de La Lys, herói, pequeno agricultor e caçador, foi vencido pela morte nos anos setenta com cerca de 80 anos. Um homem calmo, ponderado e bom, talvez devido ao que passou naquela guerra, que lhe temperou a alma, era assim, o Ti´Zé Romeiro do Zambujal, a quem deixo aqui uma pequena mas merecida homenagem.
O ti´Zé Romeiro como eu o conheci
A casa do Ti´Zé Romeiro, já demolida
O soldado (28) o segundo da esquerda para a direita
"O Corpo Expedicionário Português (CEP) foi a principal força militar que Portugal, durante a 1ª Guerra Mundial, enviou para França, com a finalidade de, através da sua participação activa no esforço de guerra contra a Alemanha, conseguir tirar dividendos no final desta.
De notar que Portugal também enviou para França uma outra força, mais reduzida e menos famosa: o Corpo de Artilharia Pesada Independente (CAPI). O CAPI destinou-se a responder a um pedido de ajuda francesa, ficando sob comando do Exército Francês, sendo aí conhecido por Corps de Artillerie Lourde Portugaise (CALP) e tendo operado artilharia super-pesada de caminho de ferro, com obuses de 320 mm, 240 mm e 190 mm. A partida de milhares de homens para a Flandres gerou, no entanto, descontentamentos nacionais, avolumados pelos enormes gastos a suportar pelo governo.
Ao chegarem à Frente Ocidental as tropas portuguesas adaptaram-se rapidamente à guerra de trincheiras, mostrando grande eficiência e espírito combativo. No entanto as condições foram piorando ao longo dos tempos, sobretudo devido à falta de reforços que impediam a substituição e descanso das tropas. Esta situação era agravada por outros factores tais como o Inverno frio e húmido, muito diferente do que o que os portugueses estavam habituados. As condições foram-se agravando a tal ponto que o Comando do 1º Exército Britânico decidiu a rendição das tropas portuguesas por tropas britânicas, com o objectivo de permitir o descanso daquelas. É justamente no dia previsto para a rendição do CEP que se dá a ofensiva alemã e a Batalha do Lys, apanhando as forças portuguesas numa posição completamente desfavorável.
Com a ofensiva "Georgette" dos alemães, montada por Ludendorff, os portugueses, não motivados e muito mal preparados, acabaram por sofrer uma derrota estrondosa na Batalha de La Lys (sector de Ypres), em 9 de Abril de 1918, logo após a derrota do Exército Britânico em Arras. Não se pode definir um tempo de duração da fase inicial da ofensiva do Lys sobre a 2.ª Divisão do CEP, contudo, tendo começado o bombardeamento preparatório às 4h15 da madrugada de 9 de Abril, a última resistência dos Portugueses só cessou próximo do meio-dia de 10, em Lacouture. Os Portugueses tiveram cerca de 7.000 baixas, sendo que o maior número foi de prisioneiros por terem sido cercados pelos flancos da Divisão, como se comprova pelo facto de os Alemães lhes surgirem pela retaguarda, próximo das 11 horas da manhã. Essa derrota já era esperada pelo comandante do CEP general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva e pelo comandante da 2.ª Divisão Gomes da Costa e pelo Chefe do Estado-Maior do Corpo Sinel de Cordes, que por diversas vezes avisaram o governo de Portugal e o comando do 1º Exército Britânico, das dificuldades existentes." (fonte Wikipedia)