quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O Carro de Mão


O Ti Olímpio Joaquim, a pessoa mais idosa da aldeia, 88 anos, carpinteiro, tanoeiro e agricultor faz os seus próprios utensílios do material que sempre trabalhou durante a vida, a madeira, como por exemplo este carro de mão que ainda se encontra no activo como o seu construtor. Longa vida ao nosso carpinteiro, construtor de dornas, balseiros, pipas, mesas, bancos, cadeiras, cangalhas, camas, arados, grades e carros de mão, enfim, criador de qualidade de vida para as pessoas do Zambujal rural.

O Provérbio: - "Do trabalho e da experiência, aprendeu o homem a ciência"
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Algo que me deixou contente

Publicado no PartirPedra

"Domingo, 22 de Fevereiro de 2009

Blogues Sol
Abro hoje o Sol online e tenho uma agradável surpresa, o blogue do nosso conterrâneo Carlos Rebola foi considerado o blogue da semana. O seu amor pelo Zambujal e sua constante luta pelas questões ambientais, servem de exemplo para todos nós. "


No Jornal online "Sol"

"carlosrebolaBlogue da Semana - Carlos Rebola
Um activismo de declarações grandiloquentes é inútil. A atitude inversa, condensável no paradigma ‘Pensar global, agir local’, serve de mote a um bloguer do SOL. Carlos Rebola criou uma página com o objectivo de defender «o ambiente na sua aldeia, Zambujal do concelho de Cantanhede, freguesia de Cadima»"

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Carnaval ou entrudo?

Carnaval?

(fotos Net)

Entrudo?


(fotos Carlos Rebola)
Carnaval
A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
(fonte Wikipédia)
Entrudo
O costume de se brincar no período do carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo.
Já na Idade Média, costumava-se comemorar o período carnavalesco em Portugal com toda uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "entrudos".
No Brasil, essa forma de brincar — que consistia num folguedo alegre mas violento — já pode ser notada em meados do século XVI, persistindo, com esse nome, até as primeiras décadas do século XX.
(fonte Wikipédia)
Aqui no Zambujal e na região ainda há bem pouco tempo se dizia "É dia de entrudo", o entrudo tal como hoje o carnaval servia de pertexto para a brincadeira e para fazer critícas de ordem social ou comunitária, duma maneira simples e indirecta mas que todos percebiamos.
Hoje o carnaval tenta transformar-se cada vez mais numa industria, principalmente nos grandes centros, industria turistica.
O Provérbio: - "Brincando, brincando, se vai pregando"

domingo, 15 de fevereiro de 2009

"Quo Vadis?" de Henryk Stienkiewicz - "Contos da Montanha" de Miguel Torga

Desafio Literário

"Era do conhecimento geral, no Palatino, que entre os seguidores de Cristo se achavam Flávio, Domicila, Pompónia Graecina, Cornélio Pudens e Vinício. César, porém, temia que o povo não acreditasse que tais pessoas tivessem incenciado Roma, e visto que o mais importante de tudo era convencer o povo, foi adiado o castigo e a vingança contra esses patrícios."
(Henryk Sienkiewicz - Quo Vadis? Tomo II - EDICLUBE 1995 - pag. 161 linha 5)



"Cozinhava, tratava dos vivos, chegava praticamente onde os outros chegavam. Só não engravidava."
(Miguel Torga - Contos da Montanha - 15.ª edição - Gráfica de Coimbra - Abril de 1991 - pág. 161 linha 5)

Pena é que os Neros e Césares (romanos), sejam demasiado férteis e a cozinheira dos "contos da montanha" que tratava dos vivos, não podia engravidar. Até quando este maldito paradigma dos mais fracos terem que pagar as favas aos mais fortes?

Este foi um desafio que o José Vieira lançou e que aceitei, em vez de um livro ficam propostos dois. A explicação do desafio está aqui Literatura , todos os visitantes estão desafiados, verão que é interessante por nos fazer abrir vários livros lá do fundo da estante e no mínimo ler a linha 5 da página 161, nalguns encontrei ilustrações, aconteceu na "Divina Comédia" de Dante ilustrada por Doré.

O Provérbio: - "Não há livro tão ruim que não tenha alguma coisa boa"

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Velhas e respeitáveis senhoras



De porte imponente, estas velhas árvores, guardam memórias e segredos de muitos romances entre os homens, mulheres e crianças e a nossa casa comum de telhado transparente ao sol e de ar puro que produzem e filtram, estas velhas senhoras merecem todo o nosso respeito e carinho.













(Imagens do Carvalhal do Zambujal, recolhidas em dia de frio)




Velhas Árvores


Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

O Provérbio: - " A árvore, quando está a ser cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira "


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Malhar (sadismo institucional?)


Finalmente a agricultura que produz o pão vai ter desenvolvimentos importantes, o poder político adoptou como instrumento de trabalho uma alfaia essencial ao mundo rural numa das muitas fases da produção do vital pão. Outras importantes alfaias aguardam utilização, numa perspectiva democrática.
Dos espinhos da rosa ou silva se fazem coroas sacrificiais. Poucos recebem as rosas.


(Fonte) da foto

(fonte) da foto



O Provérbio: - "A ferro quente, malhar de repente"


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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Inacreditável. Ou talvez não. Coimas para uns, benefícios para outros?

Fotos da Saibreira das Arrôtas/Pocariça de Setembro de 2007

(40º 23´21´´N; 8º 34´52´´W)












Entre lixo comum, encontravam-se na referida saibreira, muitos metros cúbicos de placas de alcatrão, resultantes de obras nas vias públicas, (reparações a rede de abastecimento de água?), parece evidente que este tipo de resíduos perigosos não foram ali colocados por particulares, mas sim por quem intervém nas obras da via pública a CMC através da sua empresa INOVA.



Por isso é inacreditável, que a Câmara Municipal de Cantanhede, em vez de aplicar o seu próprio regulamento do ambiente, celebre um protocolo ou contrato programa com a entidade que parece ser a poluidora, atribuindo-lhe uma verba de 17.576,36 € para removerem aqueles resíduos, os 36 cêntimos daquela verba parecem querer dar a ideia que os estudo foi completo e pormenorizado, competente. Foi feito o mesmo para se saber da origem e produtores dos resíduos? Existe oposição a estes casos?
Repare-se na designação da INOVA-EM, foi alterada, é um pequeno e "inocente" passo em que sentido?





(Fonte: - Acta 26/2008 da CMC)





Mas há mais. Vejamos











Depois do suposto cumprimento, do contrato/programa, que previa a remoção dos resíduos colocados na saibreira a INOV e CMC colocaram no local um cartaz a proibir a deposição de lixo, cuja coima aplicável pode ir até 4030 €.


Então não é que colocaram mais alcatrão no local que até se encontra vedado com malha sol? Estará à vista novo contrato/programa de remoção (auto financiamento ou lavagem de "lixo"?


Pedem colaboração no cartaz, será para seguirem o exemplo da INOVA?



Quanto à dita remoção parece que esta não foi muito deficiente, a avaliar pelas placas de alcatrão que se vêm espalhadas pelo locar podem indiciar que o restante está ali enterrado, como já aconteceu noutros lugares, como na Coutada com os resíduos de alcatrão, resultantes das obras da Câmara para o saneamento na Taboeira e não fica por aqui.




Também aqui "Balastreira" e em território da CMMV (40º 17´ 53´´ N; 8º 38´24´´W) os resíduos de alcatrão das obras do saneamento do Casal-Cadima serviram para esconder centenas de pneus.


Também no Zambujal, foram depositados em Reserva Ecológica Nacional, milhares de metros cúbicos de resíduos com alcatrão, produzidos nas obras de saneamento da CMC sem nunca serem removidos.



Questiono a Câmara Municipal de Cantanhede se estas más práticas ambientais, fortalecem a autoridade da Câmara na aplicação dos seus regulamentos ambientais e outras normas legais, pelos seus munícipes. Questiono ainda onde está a moral para se exigirem taxas de lixo mesmo que não seja produzido. Pessoalmente penso que o que se passa, com esta promíscuo, imoral e muito injusto, o ambiente é um bem propriedade de todos e ninguém deve ser beneficiado pela destruição do mesmo. Há aterros onde estes resíduos de alcatrão são tratados convenientemente, mas ao que tudo indica a INOVA da CMC ganha reduzindo nos gastos de transporte, ficam logo ali e ainda ganha com a sua remoção quando há denuncias como no caso da saibreira das Arrôtas. Parece-me vergonhoso num Município galardoado com prémios de boas Práticas ambientais.


As placas de alcatrão, que aparecem nos locais referidos e noutros, dificilmente se confundem com lixos domésticos ou aparas de jardim, de pessoas particulares.
Que raio de colaboração pedem com estes exemplos? Colocam as placas e são os primeiros a não respeitarem o que dizem. No Zambujal aconteceu o mesmo.

Não queremos de modo algum ser cumplices e pagador destas práticas a que somos alheios.


O Provérbio: - "A lei deve ser como a morte: não exceptuar ninguém"

domingo, 1 de fevereiro de 2009

No Zambujal a "Fonte Seca" está mesmo seca.

Devido a uma rotura na conduta que transporta a água da nascente ao fontanário, a “Fonte Seca” deixou de debitar água, a fonte encontra-se seca há uns meses.



No passado dia 12 de Janeiro a Junta de Freguesia de Cadima, localizou e expôs a rotura da conduta e desmontou parte do fontanário. Segundo nos foi dito, aproveita-se esta reparação para beneficiar o fontanário subindo o seu piso até ao nível da estrada, pois a estrada subiu de nível e a fonte ficou mais baixa, tornando esta uma espécie de tanque, onde se acumula água com transtorno para os seus utilizadores.



Esperamos que as obras melhorem esta fonte e que sejam rápidas. As fontes e nascentes merecem o máximo de atenção, porque são um bem público de extrema importância. Desde esta primeira intervenção no dia 12 de Janeiro não houve qualquer desenvolvimento.

O Provérbio: - "A erva má cresce depressa"