sábado, 29 de novembro de 2008

Isolamento térmico do salão da ACRZ

A Associação Cultural e Recreativa do Zambujal iniciou os trabalhos de isolamento exterior do seu salão.
Após de cerca de 15 anos de luta para a aquisição dos terrenos que eram usufruídos pela população na prática de desportos e realização de festas os sócios da ACRZ iniciaram as obras do salão polivalente que actualmente já é utilizado para eventos sócio culturais. Mas apesar da contribuição monetária e de mão de obra dos sócios e amigos, a obra ainda não está terminada mas continua ao ritmo da disponibilidade financeira da Direcção.






Quando este isolamento estiver pronto, pelo trabalho duma empresa deste tipo de obra em que os empresários são todos sócios da Associação, as instalações adquirem melhores condições de comodidade.
Apesar da ajuda sempre bem vinda das autarquias estas têm sido insuficientes para concluir esta obra que estará ao serviço das populações quando terminada.


As populações sempre souberam, como melhorar a sua qualidade de vida, apesar de muitas vezes, as condições serem adversas continuam a labutar para criarem condições favoráveis.

O Provérbio: - O Provérbio: - "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"


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terça-feira, 25 de novembro de 2008

A sensibilidade infantil deveria envergonhar os autarcas

A Mafalda de 6 anos e que tem a "Dona Terra" nome que deu a um bonsai de azambujo, um dia foi com o pai e um amigo, fazer um passeio geológico/paleontológico ao Monte Grande Gião.Facilmente encontrou amonites e outros pequenos fósseis do Jurássico num pequeno espaço ainda por destruir.


Em casa com um carvão da fogueira, desenhou num papel, aqui reproduzido, o que sensibilizou e marcou naquele passeio, a morfologia do terreno, as plantas, os animais, o grupo, o sol e os fósseis, amonite, em destaque. Viu aquilo que os nossos autarcas teimam em deixar destruir mesmo em terrenos baldios que lhes foram confiados para administrarem (confiou o povo) em 1964.


A Mafalda ainda teve sorte de encontrar fósseis a que chamava caracóis, mas estes terrenos estão a ser destruídos e ocupados com a anuência despudorada das autarquias.


Em terrenos confiados à Câmara e que são da população, já foram plantadas vinhas (de noite no baldio “artigo matricial 18181 titular CMC”), com o conhecimento da Câmara.Uma imoralidade quando noutras situações andam a notificar para arranque de árvores que os proprietários dos próprios terrenos, dos quais pagam IMI, em zona agrícola.Esta vergonha do São Gião acontece em plena Reserva Ecológica Nacional, criada para defender da destruição um património de grande valor ambiental, cientifico e cultural, as bandeiras verdes desfraldadas não defendem o ambiente, pelos vistos as crianças de 6 anos são mais sensíveis à destruição do ambiente, que irá condicionar o seu futuro que aqueles que dizem que o protegem e até recebem prémios pelo que dizem não pelo que fazem, o que merece censura.

O Provébio: - "A verdade sai da boca das crianças "

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sábado, 22 de novembro de 2008

Convívios no largo do Zambujal


(Foto gentilmente cedida por Rosa Lourenço)
Nos anos 40 do século passado

Nos anos 50


(Foto gentilmente cedida por Rosa Lourenço)
Nos anos 70

Hoje

O Provérbio: - "Lê o passado e ficarás preparado para o futuro"


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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

São precisos passeios e lombas para segurança de todos

Na rua principal do Zambujal e numa curva não existem passeios para que as pessoas deixem de circular na faixa de rodagem. Um perigo evidente para adultos, crianças e idosos que ciculam a pé nesta rua.
Porque falta de local para estacionamento os camiões estacionam na faixa de rodagem aumentando o risco de estacionamento.

A população tem vindo há vários anos a solicitar às autarquias a construção de passeios para as pessoas circularem nesta rua principal, solicitou sinalização e colocação de lombas para limitar a velocidade dos veículos.
Para estacionamento dos camiões o Zambujal tem terrenos baldios num dos quais poderiam ser reservado espaço para estacionamento deste tipo de veículos, evitando assim eventuais acidentes.
Será que as autarquias só actuarão quando houver um acidente grave devido a esta situação perigosa?
É da responsabilidade da Junta de Freguesia e Câmara Municipal, resolver estas situações como já prometeram, as pessoas estão a ficar fartas das promessas feitas e nunca cumpridas.

O Provérbio: - "Mais vale prevenir que remediar"

(Nasceu um novo blog dedicado aos provérbios, um por dia, visite-o e contribua com a sua interpretação em Provérbios. Uma pedra por dia)

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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Herói anónimo da 1.ª guerra mundial (La Lys)

A primeira guerra mundial (a grande guerra) terminou a 11 de Novembro de 1918.

Era pequeno e recordo-me do Ti´Zé Romeiro contar histórias, sobre a fome, as amarguras e sofrimentos que passou na batalha de La Lis em França para onde fora entrincheirar-se com muitos outros camaradas, do Corpo Expedicionário Português. O Ti ´Zé Romeiro um dos sobreviventes daquela malograda batalha de La Lys, herói, pequeno agricultor e caçador, foi vencido pela morte nos anos setenta com cerca de 80 anos. Um homem calmo, ponderado e bom, talvez devido ao que passou naquela guerra, que lhe temperou a alma, era assim, o Ti´Zé Romeiro do Zambujal, a quem deixo aqui uma pequena mas merecida homenagem.


O ti´Zé Romeiro como eu o conheci


A casa do Ti´Zé Romeiro, já demolida


O soldado (28) o segundo da esquerda para a direita


"O Corpo Expedicionário Português (CEP) foi a principal força militar que Portugal, durante a 1ª Guerra Mundial, enviou para França, com a finalidade de, através da sua participação activa no esforço de guerra contra a Alemanha, conseguir tirar dividendos no final desta.
De notar que Portugal também enviou para França uma outra força, mais reduzida e menos famosa: o Corpo de Artilharia Pesada Independente (CAPI). O CAPI destinou-se a responder a um pedido de ajuda francesa, ficando sob comando do Exército Francês, sendo aí conhecido por Corps de Artillerie Lourde Portugaise (CALP) e tendo operado artilharia super-pesada de caminho de ferro, com obuses de 320 mm, 240 mm e 190 mm. A partida de milhares de homens para a Flandres gerou, no entanto, descontentamentos nacionais, avolumados pelos enormes gastos a suportar pelo governo.

Ao chegarem à Frente Ocidental as tropas portuguesas adaptaram-se rapidamente à guerra de trincheiras, mostrando grande eficiência e espírito combativo. No entanto as condições foram piorando ao longo dos tempos, sobretudo devido à falta de reforços que impediam a substituição e descanso das tropas. Esta situação era agravada por outros factores tais como o Inverno frio e húmido, muito diferente do que o que os portugueses estavam habituados. As condições foram-se agravando a tal ponto que o Comando do 1º Exército Britânico decidiu a rendição das tropas portuguesas por tropas britânicas, com o objectivo de permitir o descanso daquelas. É justamente no dia previsto para a rendição do CEP que se dá a ofensiva alemã e a Batalha do Lys, apanhando as forças portuguesas numa posição completamente desfavorável.
Com a ofensiva "Georgette" dos alemães, montada por Ludendorff, os portugueses, não motivados e muito mal preparados, acabaram por sofrer uma derrota estrondosa na Batalha de La Lys (sector de Ypres), em 9 de Abril de 1918, logo após a derrota do Exército Britânico em Arras. Não se pode definir um tempo de duração da fase inicial da ofensiva do Lys sobre a 2.ª Divisão do CEP, contudo, tendo começado o bombardeamento preparatório às 4h15 da madrugada de 9 de Abril, a última resistência dos Portugueses só cessou próximo do meio-dia de 10, em Lacouture. Os Portugueses tiveram cerca de 7.000 baixas, sendo que o maior número foi de prisioneiros por terem sido cercados pelos flancos da Divisão, como se comprova pelo facto de os Alemães lhes surgirem pela retaguarda, próximo das 11 horas da manhã. Essa derrota já era esperada pelo comandante do CEP general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva e pelo comandante da 2.ª Divisão Gomes da Costa e pelo Chefe do Estado-Maior do Corpo Sinel de Cordes, que por diversas vezes avisaram o governo de Portugal e o comando do 1º Exército Britânico, das dificuldades existentes." (fonte Wikipedia)





O Provérbio: - "Guerra começada, só Deus sabe quando acaba"

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Linha de Alta Tensão 400Kv - Paraimo - Lares - Lavos

A população de Zambujal e Fornos teve conhecimento da intenção da construção duma linha de muito alta tensão 400 mil voltes, numa área que atravessava os dois lugares e mobilizou-se para a recolha de assinaturas a requerer a passagem da referida linha junto à A14, onde provocará menos impacto na vida e saúde das populações dos mesmos lugares. Recolheu 175 assinaturas que acompanharam o requerimento/petição que foi entregue na Junta de Freguesia de Cadima, em 19 de Setembro, dentro do prazo de discussão pública, (até 25 de Setembro), para que seja tido em conta a opinião da população e deferido o seu requerimento.


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Ninguém compreende entre a população, porque é que havendo sítio fora das povoações para a passagem da linha de muito alta tensão, a empresa que efectuou o estudo e projecto prévio, não o fez logo, contemplando esses sítios, escolhendo a sua passagem pelas povoações. Há quem diga, que o fazem, porque sabem que vão haver reclamações e quantas mais houver, mais estudos têm que fazer, cobrando muito mais dividendos com estudos e projectos a mais. Está mal...
O Provérbio: - "Quem cala consente"

"Os meus comentários na blogosfera na última semana"

""Os meus comentários na blogosfera na última semana""
Caro Delgado

É verdade, todos o sabemos basta ver a comunicação social, que numa grande parte das autarquias, actualmente impera o compadrio, os favores políticos e outros, em prejuízo das populações. Na área do ambiente é o que se vê por todo o lado e sabemos que os grandes problemas ambientais resultam do somatório dos (pequenos?) delitos locais, tantas vezes perpetrados pelas próprias autarquias que se arrogam hipocritamente de serem exemplares nas boas práticas ambientais, recebendo por essas mentiras prémios que lhes são outorgados e oferecidos, só não sabemos se comprados mas sabemos que essas boas práticas ambientais ao arrepio da "Agenda 21" custam e vão custar muito mais às actuais gerações e ás vindouras. Uma descarada vergonha que provoca o riso dos protagonistas, perante a denuncia de tais actos criminosos.
Ao contrário de outros tempos as populações cada vez confiam menos nas autarquias que trocaram o serviço público a que estão obrigados pelo serviço privado a alguns, que os tribunais nalguns casos têm condenado.

Um abraço
Carlos Rebola


""Os meus comentários na blogosfera na última semana""
Caro Carlos Gil

Parece que determinadas condições, penso que ter poder é uma delas, fazem surgir comportamentos que há muito estavam esquecidos, talvez estivessem simplesmente sublimados.
Regresso às verdadeiras origens... há um ditado pela sabedoria popular que reza assim “se queres conhecer o vilão, põe-lhe um pau (cajado) na mão” há circunstâncias que o confirmam…

Um abraço
Carlos Rebola


"AVISÁ-LOS -EI"
É preciso brincar e galhofar com a maldita morte ou "barqueiro", que leva tudo tão a sério, inflexível, sem dó nem piedade, só assim, ela que não gosta de brincadeiras se afastará, até o dia, que é certo, em que perde a seriedade e entra na brincadeira, quantas vezes sem avisar. O fado é lindo e tranquiliza qualquer mortal.

Um abraço
Carlos Rebola

Sem título
Sentido de oportunidade.
Mesmo perante a morte, porque ao contrário do carteiro a ratoeira não bate duas vezes.
Abraço
Carlos Rebola



""Debandada geral dos professores""
Amigo José Vieira

Com tantos professores a abandonar uma carreira que decerto escolheram seguir por se sentirem vocacionados para ensinar. Com conselhos directivos, a demitirem-se em bloco, devido á violência escolar, como aconteceu em Beja. Com avaliações de professores que ameaçam paralisar a própria acção de ensinar. Com avaliações de alunos, direccionadas exclusivamente para altear estatísticas, de modo a que se tornem, mais favoráveis, criando uma falsa imagem do ensino...

A escola e o ensino em Portugal necessitam urgentemente de retornar às suas funções de educar e formar, devolvendo a autoridade e dignidade aos seus agentes principais, os professores... estes não podem ser, nunca, agentes do poder, seja ele qual for.
Algo está muito mal, quem tem poder de decisão tem que estar atento aos sinais e tem o dever de actuar, se o não faz deve por questões de interesse nacional abandonar o cargo, o país não pode pactuar com incompetências na área vital da educação. Já não se pode esconder o problema ele está aí e é público... As soluções estão com aqueles que no terreno sentem no dia a dia o que deveria mudar e como, basta ouvi-los.

Um abraço
Carlos Rebola


""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
São

É natural e humano, que as pessoas sofram com o sofrer de outros seres, compreendo e também sou assim, porque o acto em si, de matar o porco, não é um quadro que agrade a quem quer que seja, as pessoas mais sensíveis não suportam assistir como é o caso da São, o que revela a sua capacidade de sentir o sofrimento alheio, o que é de muito louvar.
Mas, matar o porco, resultava duma necessidade vital das famílias do mundo rural, a festa não resultava ou festejava, a morte do porco propriamente dita, festejava sim, estou convicto, a própria provisão de alimento que daí resultava, estava garantida a sobrevivência da família, longe do espectro da fome por mais um ano. E esta alegria e alimento eram partilhados por todos.

Beijos
Carlos Rebola

"A DEUSES, SANTOS E AFINS..."
Sendo Fernando Pessoa um poeta universal, penso que ele, coloca na sua poesia, também, os desejos, grandezas e misérias, universais do Homem.
Ler Pessoa é como tornarmo-nos astrónomos do humano, descobrindo de cada vez, que o lemos, mais uma centelha no infinito universo humano, que inclui todos os deuses...precisamente por ser infinito!
Obrigado

Beijos
Carlos Rebola



A conexão dos aspectos
Amigo Arsénio Mota

Se aqueles (muitos) que tinham pouco, estão a perder esse pouco que tinham e aqueles (poucos) que já tinham muito continuam a ter cada vez mais. Que os "intelectuais" não nos venham com complicadas contas e teorias, porque as contas e a prática estão bem de ver. Há uma minoria que está a explorar desumanamente os que trabalham, roubando-lhes quase na totalidade a "mais valia" que introduzem naquilo que produzem. Descaradamente já dizem à boca cheia que é necessário melhorar o capitalismo, isto é melhorar os métodos de exploração de quem tem unicamente a sua "força de trabalho", dizem-no sem vergonha, também aqueles que se dizem socialistas, qual foi a sua cartilha do socialismo, base da sua formação? É preciso perguntar-lhes. Deve ser reflectido sem paixões, o facto de muitos dos novos pobres terem um emprego, têm trabalho, que os faz cada vez mais pobres, como é possível esta contradição, quando apregoam que o trabalho é o único meio para melhorar as condições de vida, de quem afinal? Parece não ser a vida de quem cumpre diariamente a sua jorna, de marmita na mão cada vez mais vazia.
Não admira, gostei da analogia, que as ruas, as cidades o país, pareça uma boca envelhecida da qual caiem os dentes (forças vivas da economia).
As casas de luxo cada vez se vendem melhor, em tempo de crise que dizem afectar todos (uma ova!), será porque o sistema é justo ou precisa de ser alterado? E segundo parece “ainda a procissão vai no adro”.

Um abraço
Carlos Rebola


Pela minha rica saúde
Está bem de ver, que "beber para esquecer" era mito, a ciência finalmente vem confirmar o contrário. Beber vinho (tinto) evita o "Alzheimer".
Mas cuidado com a sua origem, tem que ser “DOC”, pois esse néctar dos deuses que faz milagres, já correu em abundância na "Vala da Varziela", é caso para dizer "viva Cristo" por te abençoado esta terra, pois repetiu por cá as "bodas de Canã" com novos métodos de produção, muito mais rentáveis, abençoado vinho tinto (ou será que foi o “Botas” que desceu à terra?). Pode-se andar torcido mas não é do reumatismo. É pelas suas inauditas características que o tinto está cada vez mais caro nas "Barmácias"... Nada melhor que um bom copo de vinho por cada problema que se quer prevenir, qual SNS qual quê, tinto… tinto. Parece que “Ele” voltou, convocado pela força da razão que tinha e é solução… da santa tomba dão.

Um abraço
Carlos Rebola

"Amanecer de otoño"
Júlia

O fascínio dos rios é grande, são como artérias que irrigam de vida a terra. A foto mostra uma tranquilidade azul contagiante, é bela.

O poema, lindo, recordou-me as "viagens da minha terra" de Garrett, na descrição do Tejo e suas lezírias do vale de Santarém.
Obrigado

Beijos
Carlos Rebola





"Mamãezinha"
"Mamãezinha" contou a história da sua vida de trabalhos, sofrimentos e canseiras, que o poema repetiu na poesia das palavras que "nenen" viu...
Bonita homenagem

Beijos
Carlos Rebola

""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Amigo José Torres

A agonia de qualquer animal é sempre incómoda aos sentimentos de um ser humano, penso que é devido à nossa capacidade de podermos avaliar a situação como que se fossemos nós a vitima e sofremos. O porco deveria ser sangrado e morrer rapidamente isto dependia da perícia do matador de porcos, na aldeia havia sempre mais que um, eram pessoas que conheciam empiricamente a anatomia do animal e dum só golpe cortavam a aorta junto ao coração o que provocava uma morte rápida ao animal, quando o animal estava mais tempo que o “normal” para morrer o “picador” era censurado e admoestado.

Amigo por questões culturais, religiosas, gulodice, ou por pura sobrevivência, o Homem, ser omnívoro, em todas as latitudes come animais, o cão é comido no oriente, há quem coma canguru, macacos, ratazanas (Biafra), caracóis, insectos e larvas, gato (África), tartaruga, crocodilo, cobra, ouriço cacheiro, lagosta, burro, cavalo, faisão, cordeiro, etc. Os chineses dizem que tudo o que a terra e o mar produzem, é bom para comer e eles fazem-no. Também há os vegetarianos, que mesmo não querendo, ingerem, microrganismos do reino animal através dos próprios vegetais, água e ar. Possivelmente ao aprofundar esta questão, acabaríamos, numa discussão “filosófica”, não pouco interessante.

Voltando ainda à questão do sofrimento do animal (porco), “sentimo-lo” como humanos, não sei realmente se os meus sentimentos e neste caso avaliação e racionalização do sofrimento coincidem com os do porco. Mas uma coisa tenho certa, o que realmente me parece muito mais bárbaro e envergonha qualquer ser humano, é o sofrimento provocado aos nossos semelhantes pelo próprio homem, aí é possível avaliar o que sofrem, Mulheres, homens e crianças esventradas e ainda vivas, vítimas duma bomba que lhes jogaram em cima da casa, crianças vivas queimadas por “napalm”, pessoas humanas que vivem o resto da vida agonizando, pelos efeitos da barbárie humana nas guerras e crimes violentos. (Vi num filme real um pai com metade da filha ao colo, a outra metade desaparecera com a explosão da “mina pessoal”, a gritar desesperadamente a gritar que lhe salvassem a menina, isto passou-se em Angola)
Esta é que deve considerada a grande vergonha da humanidade no seu aspecto mais bárbaro.

Amigo José Torres espero que continue a degustar, uns bons rojões, umas boas fatias de presunto e tudo o mais que gosta, não deixe morrer esse apetite.

Um grande abraço e obrigado
Carlos Rebola



""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Carla

Nos meios rurais do interior, as famílias menos remediadas e não só, que sobrevivem da agropecuária, a matança do porco ainda se mantém, ainda que em moldes e métodos ligeiramente diferentes, mas continua a ser uma festa.
Também há grupos folclóricos e etnográficos que estão a recriar esta tradição.

Beijos
Carlos Rebola

"DIVERSOS DIVERSIFICADOS"
Amigo José Torres

Com todos estes avanços científicos, em torno da vida tornando-a artificial, o mundo humano, romântico, mágico e misterioso está a caminho da sua morte, ficando insonso, sem Vida e sem graça.
Se a "barraca já abana" oxalá não venha a arder...
Penso que o pecado não existe, mas também penso, que, o Homem querer substituir-se à Natureza geradora de vida, está a criar o pecado, esse sim, pode ser mortal. Deixem os monstros viver no mundo da ficção, não os tornem reais, já bastam os laboratórios de engenharia genética, farmacêuticos, de biomédica, etc. nos quais as cobaias são animais… apesar de estarem ao serviço da ciência para melhorar as condições de vida de quem corre o risco ou sofre, de doenças que necessitam de ser curadas ou prevenidas… A ciência ao serviço da natureza está certo, competir com ela já não me parece tão certo, porque penso que perderá a guerra.
Quanto ao preservativo feminino, também me parece desengraçado.

Um abraço
Carlos Rebola


""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Adélia

No Zambujal e nos Fornos ainda se matam porcos. Mas a "matança" perdeu todo o ritual (festa) familiar de antigamente. Hoje é tudo mais prático "apressado", em duas ou três horas está tudo pronto.
O animal é criado, exclusivamente com "rações", intensivamente, contra-se alguém que mata, trata e "desmancha" o porco e passadas poucas horas, pagas ao contratado, a carne já está na arca frigorífica, hoje a salga está fora de questão por não ser recomendado, o excesso de sal é nefasto, mas também o método de produção da carne torna-a muito mais sujeita à putrefacção rápida mesmo em salmoura, é o que se verifica, a carne já não é o que era, com excepção daquela que raramente ainda é criada pelos meios tradicionais.
Quando vens até cá para veres o que mudou na nossa terra? Ela continua linda.

Beijos
Carlos Rebola


Esperar sentado O poder da oração, enaltecido em ... Esperar sentado O poder da oração, enaltecido em ...
Amigo Táxi Pluvioso

Penso que se a oração, (reza), aos deuses e santos resultasse:
- Já não havia guerra no mundo, há milhares de anos que nas orações pedem paz...
_ Já não haviam doenças, há milhares de anos que pedem saúde...
- Já não havia criminalidade, há milhares de anos que pedem que o Homem se torne bom e fraterno...
- Já não havia fome, há milhares de anos que pedem abundância...
- Já não havia... nada de ruim...

"os deuses estão loucos?" ou estarão surdos ou ... estão em guerra pela disputa de tantos altares e igrejas no mundo, a maioria na terra do tio sam?

Vivemos num mundo de especulação em todas as áreas além da financeira, um mundo no qual o que é não é, ai daquele ou daquela que diz que aquilo que é, é ou que foi, logo vêm os maquilhadores da verdade, usando anéis tipo da "pureza" para alienar o património dos reais valores.

E assim prospera o negócio dos "anéis da pureza" das rezas e oratórias mistificadoras travestidas de esclarecedoras.
Adorar e pagar tributo aos deuses é o que está a dar. Trocas comerciais em balança muito desequilibrada.

Nesta corrida, continuo a ouvir com prazer “From the New World” de Antonín Dvořák sob a batuta de Leonard Bernstein.
Obrigado

Um abraço
Carlos Rebola

"Cores de Outono"
Júlia

Até parece, que a natureza está a querer anunciar o frio que aí vem, vestindo-se de cores quentes, algumas, como a desta bonita parra virgem, vestida de fogo, a lembrar a fogueira das lareiras "borralhos" junto das quais aquecemos o corpo e a "alma" ao calor do fogo, das conversas e das histórias...

Beijos
Carlos Rebola


"RENASCER !..."
Só mesmo, a beleza feérica duma Ilha como a de São Miguel, eternamente abraçada e beijada pelo Mar, é capaz de engravidar a alma e o coração, de gente, que olha com a alma toda, como a Fernanda, para que nasçam e renasçam, assim sonetos tão belos como este... O poema é a consagração do das fotos, lindas, mostram a fertilidade do sítio em tons de verde, ouro e azul, ali onde:
“Até mesmo o silêncio já cantouem sentidos acordes de emoções.”

Beijos
Carlos Rebola


Sem título
... Tais como, o transporte que queríamos apanhar, a vida que desejámos viver, o silêncio sobre o grito, o tempo sobre a oportunidade, a batata quente para a nossa mão...e as multas de estacionamento!

Abraço
Carlos Rebola

"...mai nada!!!"
É o que se pode chamar uma lição de lógica económica financeira com a qualidade humorística de Ricardo Araújo Pereira. Neste caso o humor é bem negro, para todos nós. Também pode ser visto de outro modo "o governo como é seu dever, só está, a garantir o grande sucesso das empresas portuguesas" coitadas estes bancos estão em situação aflitiva, enganaram-nos com dinheiro que não existia, o governo tratou de tornar real esses dinheiro, o tal que provoca "bolhas", uma questão dermatológica, resolvida com esta operação plástica.

Abraço
Carlos Rebola


- Em terra de cegos, quem tem um olho vê cada cois...
Mais vale ver aquilo que não gostamos reagindo, mesmo só com um olho, a ser cego ou pior não querer ver... e ficar quietinho, assobiando para o lado.

Abraço
Carlos Rebola

Sem título
Existem muitos milhões "supostamente" com idêntico problema de memória...

Abraço
Carlos Rebola


""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Amigo Jorge Guerra

A matança do porco que durava um dia inteiro era realmente uma festa familiar que mantinha e até reforçava os laços fraternos da própria família e era também um motivo para a partilha. Algumas destas fotos são dos anos 40/50 e são bons testemunhos daquela época.
O convívio na ACRZ foi do agrado de todos e foi uma tarde fraternal e animada.
Obrigado

Um abraço
Carlos Rebola



""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Amigo Arsénio Mota

Fico muito agradecido pelas suas sugestões.
Estou a pensar como divulgar esses trabalhos que refere.
Para já talvez um blog temático, dedicado, seria o mais imediato, parece-me. Sugere algum título para esse blog? Ficaria muito contente se recebesse sugestões.

Sinto-me honrado pela sua apreciação o que me motiva.
Obrigado

Um abraço cordial
Carlos Rebola


""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Fernandinha

Fico contente por lhe ter recordado coisas boas da infância.
A nossa meninice guarda maravilhosas recordações que precisam ser refrescadas, para nos rejuvenescer, segundo o ditado que diz "recordar é viver"...
Obrigado

Beijos
Carlos Rebola

""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Amigo Táxi Pluvioso

Realmente quando, num passado recente, nos intoxicaram com informação, contra os trajes de outros povos, (forma mesquinha de criar ódios e justificar guerras), como o uso de lenço e burca, pensei como esquecemos rapidamente as nossas imagens ao espelho do nosso vestir, ainda pertencemos a um povo que vê senhoras bem vestidas no mato em cima de azinheiras, a mesma árvore onde na terra do nome da filha de Maomé, já se enforcou gente, facto que se mantém em segredo pelos que alimentam ódios contra povos não muito diferentes do nosso, também têm a sua cultura, por sinal multimilenar.

Um abraço
Carlos Rebola

""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Júlia

É certo a sua frase "longe da vista, longe da sensibilidade", não sabemos ao certo como foi criado, manuseado, morto e tratado o animal que aprece nas luminosas (com luz vermelha para iludir o aspecto da carne) vitrinas em forma de bonitos bifes. Já tive a oportunidade de ver denuncias em filmes, nos quais são bem mais bárbaros os métodos de tratamento e morte dos animais, aí tudo bem o carrasco não é conhecido e cumpre a sua função.
A nossa sociedade modernizou-se e muito nos últimos 60 anos e a própria maneira de vestir reflecte isso e comprova-o.
Obrigado

Beijos
Carlos Rebola

""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Graça Mello

Realmente eram horríveis aqueles guinchos, tão agudos e estridentes, que feriam os ouvidos e até a "alma", mas era um mal que não se sabia evitar.
Obrigado pela visita

Beijos
Carlos Rebola

""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Caro Vitor Ramlho

A comida boa, confeccionada com os produtos naturais (hoje chamam-lhe biológicos, o que não se entende, se querem demarcar de outros) de antigamente é difícil hoje em dia, a comida de plástico está a tornar-se uma autentica porcaria e pode vir a ser um grave problema de saúde pública, a questão das "vacas loucas" foi, parece-me um aviso para ter em conta.
A co-incineração está na mesma linha de atentados quase sistemáticos à saúde pública, é preciso com conhecimento e consciência denunciá-la e evitá-la, existem outra alternativas muito menos perigosas, é verdade que são mais caras, mas as populações merecem-no.
Obrigado

Abraço
Carlos Rebola



""Matança do porco" era festa familiar que antigamente reforçava os laços de coesão da família.A carne do porco era sustento das famílias para um ano.I"
Fotógrafa
Obrigado pela visita e pelas palvras bonitas.

Beijos
Carlos Rebola

O Prrovérbio: - "As palavras voam e os escritos ficam"